quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

ANA FERREIRA


Desde cedo ligada à Emigração e às suas pessoas, não perdi oportunidade de, no sítio certo, poder defender os seus interesses e direitos.
Muito nova, com 19 anos, decidi abraçar um projeto que muito dignifica a nossa democracia, O Conselho das Comunidades Portuguesas.
Eleita em 2003 pelo círculo Rhône-Alpes, Est et Corse (França), conduzi uma lista de jovens chamada “Jovens pro Futuro” a uma vitória clara, ficando eleita a mais nova Conselheira do Mundo.
Nesse mandato tive a honra de presidir ao primeiro plenário, que ocorreu na Assembleia da Republica, representar o conselho no Conselho Consultivo para a Juventude. Comecei o meu sonho, comecei a minha caminhada política para as
Comunidades e para Portugal.
Entrei, também nesse ano, para a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa onde me licenciei em Comunicação Institucional e especializei-me, mais tarde, com um mestrado em comunicação Estratégica/Politica.
A minha passagem pelo conselho, onde trabalhei com personagens ilustres da nossa comunidade, de todo o Mundo, deu me consistência no meu discurso de que os Jovens são necessários para a continuidade da nossa cultura. Só eles podem vincular a Portugalidade, esse sentimento bem emigrante.
Hoje com 29 anos, em que já passei pela Camara Municipal de Oeiras onde fui técnica de Protocolo e agora, há já pouco mais de um ano, em que estou em funções no Gabinete do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, recordo com saudade esse tempo de Conselheira.
Ser Conselheira foi para mim mais do que uma tarefa, foi uma escola politica, uma escola de vida, uma escola da Emigração, um Dever.

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