sábado, 28 de fevereiro de 2009

Prof Doutora LAURA BULGER Breaking Through in a Canadian way

My involvement with the Portuguese Community became more intense I as was asked by the Toronto Board of Education to introduce Portuguese at the Secondary School level. Not knowing much else but Lisbon, with the exception of London, England, where I had spent some time, it was my first chance to learn about one facet still unknown to me, the Portuguese Diaspora. From North to South of continental Portugal as well as the Islands, mainly the Azores, everyone seemed to have been transplanted to Metropolitan Toronto. It was home away from home. When I first visited the Portuguese quarters, along Dundas and Augusta Streets, I wept with emotion. It was like being in a small town Portuguese fair, shops selling everything one could fancy, from sardines to pasteis de nata, the most glorious eggy-crackling ones I had ever tasted in my life. The reunion with such a large warm Community fulfilled a need that had gone unnoticed till then, as if all of a sudden I had discovered a new world. I wrote a collection of short stories as an attempt to express feelings of longing and loneliness, hidden, though, under the guise of satire. One or two of those stories were included in anthologies to be used in Canadian schools where youngsters would learn about the dramas and joys of people who lived their Diasporas in Canada, some new comers themselves to the country. Breaking Through was the title of the first anthology, which I appropriated for this occasion. As I look back, it is apparent to me that I was born in Portugal, raised in Lisbon, and grew up in Toronto, if by growing up one means to mature. Returning to Portugal has not always been a smooth ride, but that story should be told another time, with a different heading, something like ?breaking through? once more, now in a Portuguese way.
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I have mentioned the split-self or divided-self bit in my small description for this talk, the split-self resulting, metaphorically, from that invisible knot impossible to untie, some of us accommodating better than others to living in two worlds. However, comparing frequently the ?there? with the ?here?, or the ?then? with the ?now? is a risky game, often driving one into permanent schizophrenia. I have learned to live as if I were starting every day afresh, not letting nostalgia spoil a second or third chance, aware, though, that it is impossible to be away from somewhere that has somehow helped shape one?s life, however far one happens to be, however hard one tries to be away.National identity brings out pride, but it often fosters prejudice and self-interest. On the other hand, Diaspora land, for some, no man?s land, is where one feels close to being a citizen of the world, or of, at least, two worlds, hopefully, shortening the distance between ?Ourselves? and the ?Others? since we have become both. ....................................................
In White Teeth, British novelist Zadie Smith, one of the children of the Empire, whose literary voice has spoken for the peoples of the Diaspora, writes: ?this has been the century of the great immigrant experiment,? referring to the second half of the last century. Migration, transience and displacement are traits of our times, when identity has become something fluid, moving on and reshaping itself constantly, its survival depending on how skilfully one handles both uniqueness and otherness, probably the biggest challenge of the Diaspora world?
Esta é a minha pequena contribuição para o vosso? gathering?

Laura Bulger

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

EDMUNDO MACEDO A ROSINHA DA FOZ VELHA DO PORTO, A NOSSA "BABE" - DIDRIKSON ZAHARIAS!

A Rosinha da Foz Velha do Porto faz-me lembrar a "Babe" Didrikson Zaharias, uma de sete filhos de imigrantes noruegueses que foram fixar-se no Sudeste do Texas e se afirmou como uma mulher-gigante do Século XX, juntando-se em toda a sua magnificência a Margaret Mead - célebre autora e antropologista americana -, a Eleanor Roosevelt - quiçá uma das mais admiradas Primeira Dama dos Estados Unidos e decerto Primeira Dama do Universo, reconhecida internacionalmente pelo seu trabalho e esforços humanitários e, finalmente, a Agnes Gonxha Bojaxhiu - a santíssima Mother Teresa nascida em 1910 em Skopje, então parte da Jugoslávia.
Quatro Mulheres-Gigantes do Século XX!

Há pontos de similaridade entre a nossa Rosa Maria ("Rosinha") Correia dos Santos Mota e a Mildred Ella ("Babe") Didrikson Zaharias.
Entre elas - colossais atletas! - há sinais e marcas distintivas comuns, que desde logo as colocam num horizonte, num trono e num “céu” inacessíveis a menos do que gigantes!

De aí que as diga fenómenos raros e as admire incondicionalmente.
De aí que as considere eminentes pelo seu talento, valor e coragem.
De aí que lhes reconheça qualidades de paridade com o Homem.

Curiosamente, são ambas de Junho. A Babe - que viveu apenas até 1956 - nasceu há 97 anos em Port Arthur no Texas e a Rosinha há 50 anos em Foz Velha do Porto.

Zaharias distinguiu-se no princípio - em competições nos seus primeiros anos de escola - como uma atleta tão dotada que excedia todas as outras a correr, saltar, jogar e a pensar - parecendo que a Natureza a produzira num rasgo de excepcional perfeição.

Na Universidade salientou-se nas equipas femininas de basquetebol e ténis e durante os Jogos Olímpicos de 1932 em Los Angeles - o mesmo ano em que Amelia Earhart se tornou na primeira mulher a voar solo sobre o Atlântico! - Zaharias conquistou medalhas de ouro, com recordes mundiais, no lançamento do dardo e nos 80 metros barreiras, enquanto um pormenor técnico a privou de terceiro ouro no salto em altura.

A Babe excedeu no Desporto a Mulher! Não conseguiu exceder-se a si própria porque foi inesgotável! O seu multifacetado e incomparável legado que a qualificou como a melhor atleta - homem ou mulher - da primeira metade do Século XX, nutre o aplauso público pela sua excelência em desportos tradicionalmente competitivos e absorve de um trago a plêiade que com ela e contra ela competiu.

Zaharias dominou em saltos aquáticos, softbol, golf, basquetebol e atletismo.
Zaharias desafiou noções consuetudinárias de feminidade com as suas arrojadas piadas à imprensa.
Zaharias dilatou os limites aceitáveis do que uma atleta podia e devia ser.

A biografia de Babe Didrikson Zaharias obriga o fascínio, dá razão a trabalho longo e torna delicioso escrever.

Como, porém, se torna igualmente delicioso escrever sobre uma mulher-gigante da Nobre Cidade Invicta, vou deixar por agora a Babe e falar da nossa Rosinha.

Irei falar da Rosa Maria como quem fala de uma das mais delicadas rosinhas-de-Portugal - como as que salpicam com cor suave tufos alindando o lindo da inigualável Sintra e despontam como a aurora entre o verde-alourado do musgo, o fresco dos limoeiros e a giesta a explodir uma sinfonia de amarelo.

Rosa Mota foi considerada como uma das melhores maratonistas do Século XX.

Rosa Mota corria como o vento.
Corria com a agilidade da gazela.
Com a intrepidez do menino Gavroche.
A Rosinha saltitava como a alvéloa.
Legou às estradas imagens de pura elegância.
Por pouco não transformou ligeireza em volátil.
Tratava o asfalto com reverente delicadeza.
Parecia não querer beliscar o betume negro e lustroso.
Corria como lume que ela ateava soprando.
Tinha no mínimo três pulmões, não apenas dois.
Corria-lhe nas veias sangue Lusitano.
A nossa Rosinha pediu asas emprestadas.
Tardou a devolvê-las e Portugal benfeitorizou.
Corria a Maratona como se fosse em passeio de Lordelo do Ouro a Cedofeita.
Nos recônditos do seu peito pulsou sempre um coração tão Nortenho quão Português.
Quando corria, a Rosinha sentia a voz dos nossos egrégios avós que haveriam de levá-la à vitória.

A Rosa Maria nunca esqueceu as nobres Comunidades.
Emigrante nos fins-de-semana, cumulou-as, diligentemente, de esperança.
Robusteceu-as de orgulho.
Fê-las acreditar.
Fê-las sonhar.
Levou-lhes, volta e meia, alegrias indescritíveis,
Incitou-as a trazer na lapela o emblema da Ditosa Pátria.
Com o verde e o encarnado, a esfera armilar e as cinco quinas.
O emblema mais bonito do mundo.

Em 1982, nos Campeonatos da Europa em Atenas, a Rosa Maria correu a sua primeira Maratona. O ouro - dizia-se - pertencia à Ingrid Kristiansen.
Erro crasso pois a corredora portuguesa prevaleceria conquistando na Grécia a sua primeira peça de sentido valiosíssimo e cara ourivesaria!

É assim em todos os desportos. Só ganha o ouro quem nasceu predestinado!

Na sua primeira Maratona Olímpica em 1984 em Los Angeles, a Rosinha sofreu um percalço. Trouxe bronze em vez de ouro. Um transtorno do ofício, remediável nas mãos dela.

Quatro anos depois, na Olimpíada de Seoul na Coreia do Sul, a Rosa Maria atacou a dois quilómetros da meta conquistando o ouro e deixando a prata para a Lisa Martin.

Ouro, ouro e ouro enriqueceram também o bolso da nossa Rosinha nos Europeus de 1986 em Estugarda e de 1990 em Split e no Mundial de 1987 em Roma.

Só ganha o ouro quem nasceu predestinado! É assim em todos os desportos.

Em 1987, 1988 e 1990 a Rosa Maria triunfou na Maratona de Boston e em 1985 repetiu em Chicago o triunfo de 1984.

Com a sua postura campeã privilegiou Roterdão em 1983, Tóquio em 1986, Osaka em 1990 e Londres em 1991, indo ali dizer que a Foz Velha do Porto e Portugal existiam e conquistar, categoricamente, o primeiro lugar. Sempre o primeiro lugar! Sempre o ouro!

É assim em todos os desportos. Só ganha o ouro quem nasceu predestinado!

Como as essências coníferas que predominam nas florestas do norte do hemisfério, entre 1982 e 1991 predominou no mundo a essência Rosa Mota!
Predominou a sua qualidade de maratonista extraordinária!
Predominou a sua genética propensão para vencer!
Para vencer sem se jactar!
Na excelência e humildade de Rosa Mota, Portugal resplandeceu!

A Rosinha da Foz Velha do Porto faz-me lembrar a "Babe" Didrikson Zaharias…

Ao escrever estas linhas tive sempre a Rosinha no pensamento.
E uma querida Amiga minha que de Espinho me pediu que as escrevesse.
E a infinita paciência da minha Mulher.
E a saudosa memória da minha Mãe.


Edmundo Macedo

24 de Fevereiro de 2009

MARIA CLEMENTINO Narrativa de vida - Só, no meio da multidão

Sou uma mulher portuguesa em diáspora.
Nasci no México, há mais de setenta anos, mãe mexicana e pai chinês. Parti com eles para a Macau, pertença, então, de Portugal , na China. Em minha casa, falávamos português, espanhol (com sotaque mexicano) e chinês. Esta mescla de identidades foram marcantes para mim e minhas irmãs. Todos, em particular o meu pai, lamentávamos não ter nascido nenhum filho, símbolo de riqueza para uma família que deveria perdurar.
Casei com um Português e adquiri nacionalidade portuguesa. Mais tarde, com duas filhas pequenas, regressámos a Portugal e aqui ficámos, por uns tempos, para logo partirmos, de novo, para Macau. Lá estava o meu mundo e lá tinha os meus amigos e familiares. Depois, o regresso foi definitivo. Macau ficou bem longe. Sobraram apenas as memórias saudosas, restavam as cartas e as fotos que se trocavam. Sofri como filha, irmã mas, na nova família, tinha um novo papel a desempenhar: acompanhar o meu marido e cuidar das filhas e da casa. Esta era a minha nova vida que teria definitivamente de aceitar.
Lembro-me de um episódio, ocorrido, na segunda vez, que vim para Portugal e ter deixado definitivamente a minha segunda pátria de acolhimento, a China. Eu e as minhas filhas, de cinco e seis anos viemos num navio, ficando o meu marido de regressar mais tarde. Eram viagens de muitas semanas, um mês ou mais, caso acontecessem avarias. Lembro-me que sempre fui marcada pelos enjoos terríveis que me faziam nunca mais levantar, logo a seguir à partida do navio. Temendo a impossibilidade de cuidar das minhas filhas, arranjei coragem e, assumi o meu primeiro papel de cidadã, até então desconhecido para mim. Quanto aportamos na Índia, desloquei-me com elas ao Palácio do Governador , fazendo apelo para que me fosse concedida autorização de permanecer na Índia e esperar pelo meu marido, que vinha no navio que estaria a partir de Macau. Não me foi autorizada. A mágoa juntou-se aos enjoos contínuos e devoradores, mais ainda a tristeza de saber que não poderia cumprir o meu papel de mãe. Entretanto, no navio outra senhoras foram solidárias, juntaram-se e colaboraram nesta tarefa . Da cama, apelava para que as minhas filhas participassem nos eventos culturais, dançando o “malhão” ou outras danças vianenses que tão bem sabiam e participassem nas corridas de sacos e outros jogos, tudo organizado pelas mulheres que sentiam necessidade em amenizar o tempo que teimava em não passar.
A minha identidade foi muito marcada pela faceta oriental e daí, ter sempre procurado manter contacto com duas concidadãs que, tal como e, eram imigrantes, num país em que as tradições orientais eram, felizmente, bem aceites. A necessidade de nos ligarmos foi intensa como forma de mantermos memórias e tradições. Na altura, não havia associações e colectividades. Estava só, estávamos sós, n o meio da multidão. Assim, os nossos contactos eram de tal forma restringidos ao pequeno grupo que isso reflectiu-se na forma de vermos os outros ou de eles nos verem a nós. Um certo misticismo envolvia-nos e preservava-nos de certa forma. Penso, depois de tanto tempo passado, que não o deveríamos ter feito porque a abertura a novas formas de estar teria sido mais enriquecedor e certamente que nos ajudaria a compreender o mundo de outra forma. Destaco a forma como eu apreciava a nova cultura, de tal forma, que ávida de assimilar a cultura portuguesa e de a ter presente que decorei a minha casa, constituída por objectos orientais, partilhada com outra sala com a presença da cultura tradicional portuguesa. Lá estavam as grandes telas de Viana com os dançarinos minhotos, os famosos galos de Barcelos, pratos regionais com frases e provérbios típicos , os potes e os palmitos, tudo me encantava! Juntava aos pratos deliciosos tipicamente portugueses os pratos orientais e até os mexicanos.
Entretanto, fiquei sozinha com as filhas ainda pequenas, enquanto o meu marido partiu para um a comissão em África, em plena guerra colonial. Longe da minha família, longe do apoio da dele, vi-me ainda mais só, mas determinada a lutar. Não foi fácil ultrapassar saudades, ausências de quem amamos e receios da guerra que nos atormentava. Tornei-me na matriarca da família. Acabei por liderar e fui depois, ao longo dos tempo, mantendo este traço novo, mas fundamental para estruturar a família. Escrevia e escrevia, aerogramas saudosos ao marido palavras afáveis aos meus pais , tão longe e mandava-lhes dinheiro com receio de que precisassem de alguma coisa. Cuidava das milhas filhas e acompanhava o seu percurso académico, com entusiasmo. Solitariamente, arranjava o ferro de engomar quando este se avariava bem como outros utensílios, concertava as luzes e as tomadas e ainda as torneiras. Comprava, decidia, mobilizava o dinheiro, era uma verdadeira gestora do lar.
As longas, longas tardes de domingo, como as minhas filhas lhe chamavam, começavam com a visita habitual. logo ao começo da tarde, a uma conterrânea macaense. Aí ficávamos à conversa, tomando chá que vinha de tão longe e deixávamos que o tempo passasse e o entardecer vinha para de novo nos isolar.
Depois, os quatro partimos para Angola (confesso que a partida foi sempre mais importante para mim do que a chegada), algo mudou em mim de forma muito significativa e foi lá que me abri mais do que em qualquer lugar, à vida social, partilhando muito do meu tempo que até aí se confinava apenas ao círculo da família ( 4 elementos apenas) embora muito limitada a um círculo muito selectivo, as mulheres dos oficiais do exército. Um pouco antes do 25 de Abril, regressámos definitivamente a Portugal e aqui permaneci até hoje.
Nesta longa caminhada houve acontecimentos que me marcaram como mulher e cidadã.
A mescla de identidades culturais que fui adquirindo certamente que me marcaram como pessoa. Ainda hoje adoro viajar e conhecer novos mundo e pessoas diferentes. Procurei transmitir este legado às minhas filhas que certamente não será muito mas que apela à riqueza interior e a abertura aos outros e ao diferente. Hoje fico orgulhos em saber que há associações, comissões de mulheres que se ajudam e que dão visibilidade ao papel da mulher. O meu papel, tal com o outras mulheres da minha geração, apenas contribuímos para o trabalho silencioso que apenas era reconhecido pela família. Assim, debater estes temas ,publicamente, sobre as mulheres migrantes em vários contextos e, em particular, naqueles onde as mulheres ainda são discriminadas é para mim um orgulho e por isso felicito a organização.
Desejo muito sucesso na luta e apelo à união das mulheres. Elas sabem, nós sabemos mais do que ninguém a importância da solidariedade!

Maria Balbanera Chamtip Clementino
(recolha de informação por Arcelina Santiago)

CONSELHEIRO ANTÓNIO ANTUNES CANAS ASSOCIAÇÃO DA MULHER MIGRANTE PORTUGUESA DE ARGENTINA


Por:
António Antunes Canas
Conselheiro das Comunidades Portuguesas







A Associação da Mulher Migrante Portuguesa de Argentina (AMM) é uma organização sem fins lucrativos. Tem como principal objectivo apoiar a comunidade portuguesa designadamente com alimentação, vestuário, medicamentos, pequenas reparações na habitação, entre outras despesas de pequeno montante, mas que se revelem essenciais para melhorar as condições de vida dos portugueses residentes na argentina.
Desde o início –a 10 anos- e até ao presente dia, o seu principal objectivo tem consistido na ajuda social permanente e contínua aos nossos compatriotas
É uma Associação conhecida e reconhecida pela Comunidade Portuguesa na Argentina, pelo Conselho das Comunidades Portuguesas e pelo movimento associativo. As Associações Portuguesas colaboram com a cedência gratuita das suas instalações possibilitando-lhe desenvolver algumas actividades.
Zona geográfica:
Desenvolve a sua actividade em varias províncias da Argentina, com particular incidência na zona de Buenos Aires e Grande Buenos Aires, locais onde vive o maior número de portugueses.
Metodologia:
Detectada a carência, as voluntárias da Associação deslocam-se ao local de residência dos nacionais e avaliam a situação actual dos mesmos. Os problemas mais prementes são resolvidos de forma imediata através de atribuição de medicamentos e produtos alimentares. As situações especiais são sempre avaliadas pela comissão directiva, determinando o procedimento a adoptar.
Situações Especiais:
1. Compra de próteses e medicamentos de montante elevado receitados em doenças terminais;
2. Pagamento de lares a cidadãos que não possam viver sós;
3. Melhorar o nível de vida de pessoas com incapacidades, mediante a compra de produtos ortopédicos, cadeiras de rodas e pagamento de programas de reabilitação;
4. Pagamento de despesas de funeral, em casos especiais;
5. Pagamento de honorários a profissionais que assistam as pessoas com dificuldades, como enfermeiros, acompanhantes terapêuticos, etc.
Tipos de ajuda:
O tipo de apoio depende sempre da situação de cada cidadão.
As ajudas mais usuais consistem na alimentação, nos medicamentos, no vestuário e no pagamento dos serviços essenciais como gás e electricidade (periodicidade mensal). No entanto também prestam ajudas menos comuns, nomeadamente reparações urgentes de habitações, assistência em doenças graves que dependem de um tratamento específico urgente,…
E por fim, e não menos importante, efectuam visitas com o objectivo de apoiar emocionalmente cidadãos que vivem sós.

A Associação promove a sua actividade de apoio social em beneficio de a todos os grupos etários, sendo no entanto a grande maioria pessoas idosas, que se encontram em situação de manifesta carência de meios de subsistência e que não possuem familiares que os possam ajudar economicamente.


Outras áreas:
Na área cultural a AMM tem vindo a desenvolver e pretende ampliar, dentro das suas possibilidades, os seguintes programas:

Ø Comemoração do Dia Internacional da Mulher;
Ø Comemoração do Dia da Criança;
Ø Comemoração do Dia do Emigrante;
Ø Realização de certames e seminários culturais;
Ø Concretizar o projecto da publicação de um livro.
Prémios:
Ø O Ministério dos Negócios Estrangeiros atribuiu-lhe no ano 2003 a PLAQUETA DE MÉRITO, pela sua acção relevante em prol da Comunidade Portuguesa de Argentina.
Ø O ano passado foi finalista dos PREMIOS TALENTO 2007, no rubro associativismo.

Participações:
Ano de 2003: a associação esteve representada no Seminário da Associação da Mulher Migrante, realizado em Portugal.
Ano de 2004: participou em Setúbal do Colóquio: Promotores Sociais, organizado pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas.
Ano de 2005: esteve presente no Seminário organizado pela Associação Mulher Migrante.
Ano de 2006: foi anfitriã do Seminário Encontros para a Cidadania, que se desarrolho em Buenos Aires, organizado pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas e outras organizações não governamentais.
Ano de 2009: está previsto participar no Encontro de Espinho, organizado pela Associação Mulher Migrante, de 6 a 8 de Março. A AMM de Argentina estará representada pela Senhora presidenta: Maria Violante Martins.



segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A Mulher e os Media New Bedf Montreal - informação sobre o projecto

A Mulher e os media é um dos temas a tratar no Encontro de Espinho.
O debate a haver neste Encontro foi antecedido por um colóquio, realizado na Universidade de Massachussets-Dartmouth, e será seguido de outros, previstos para Montreal e Toronto.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

PROGRAMA DO ENCONTRO DE ESPINHO

O "Encontro Cidadãs em Diáspora" decorre no Centro Multimeios, em Espinho, de 6 a 8 de Março de 2009

A abertura está marcada para às 9.30 de 6ª feira, dia 6, e será presidida pela DrªMaria Barroso (Presidente de Honra dos "Encontros para a Cidadania" ) e pelo Presidente da Câmara Municipal de Espinho, Sr. José Mota.

Ás 10.00, a primeira conferência, sobre "Migrações e Igualdade de Género" será proferida pela Drª Maria do Céu Cunha Rego, que há muito se dedica a esta problemática, como jurista e como militante de uma "causa". Foi Presidente da CITE (Comissão para a Igualdade no Trabalho e Emprego) e Secretária de Estado para a Igualdade.
Comentadora: a Drª Rita Gomes, antiga Presidente do IAECP (Instituto de Apoio à Emigração e Comunidades Portuguesas) e actual Presidente da Associação Mulher Migrante.

Ás 11.00, conferência, sobre "Imigração e cidadania", a cargo da Profª Doutora Ana Paula Beja Horta da Universidade Aberta , investigadora do CEMRI (Centro de Estudos da Migrações e Relações Interculturais). Também ela conhece a emigração, e não só através de estudos teóricos: viveu e trabalhou em Vancouver.
Comentador: Dr. Paulo Neves, que preside ao IPDAL (Instituto para a Promoção do Desenvolvimento da América Latina), em Lisboa.

O primeiro painel traz a debate as temáticas e as conclusões dos "Encontros para a Cidadania ", realizados em quatro continentes, entre 2005 e 2009. Contamos com algumas das intervenientes desses "Encontros" e eu própria me ofereço para moderar os trabalhos.

No painel seguinte abordamos " O Percurso Histórico e as Vertentes da Mobilidade" das mulheres no quadro da emigração - imigração: na sociedade, na família, no trabalho profissional, no lazer. Esperamos a participação do Dr. Bento Coelho, um especialista em questões de Emigração e de Trabalho, de legislação comunitária, com uma experiência de muitos anos no antigo IAECP, onde foi Vice - Presidente, e de representantes de ONGs
Moderadora, a Profª Doutora Engrácia Leandro, pioneira de pesquisas e de publicações científicas sobre a vida das portuguesas de França. Ela própria, uma emigrante de vários anos na região parisiense. Actualmente, Professora da Universidade do Minho.

Às 16.00 conferência do Prof.Doutor Jorge Arroteia :"Migrações e Mudança.Os actores e o Género". Comentadora, a Profª Doutora Graça Guedes. A palavra de dois ínvestigadores, que, há muitos anos, chegaram às temáticas da emigração, atreverme-ia a dizer, pelo interesse humano que lhes reconheciam, ao lado das matérias tratadas nas suas cátedras! Conheci o Professor Arroteia, em 1980, era ele o organizador, na "sua" Universidade de Aveiro, de cursos de verão, para professores de português das comunidades de estrangeiro: "Lusitanis in diaspora".Um expressivo título, que, de algum modo, inspirou o deste nosso encontro.

No painel sobre "Dinâmicas de Género e de Geração" queremos voltar ao tema central do "Encontro " de 1995 : " Gerações em Diálogo". Com alguns dos protagonistas actuais desse mesmo diálogo. Uma das intervenções estará a cargo da Profª Doutora Isabelle de Oliveira, investigadora do CNRS e professora na Sorbonne, que reparte a sua vida profissional entre França e Portugal. Moderador, a aguardar, ainda confirmação, o Prof. Doutor Félix Neto, da Universidade do Porto. Também ele, um nome de referência na área da investigação sobre as migrações portuguesas, e um "voluntário" habitual nas iniciativas, que, ao longo dos anos, temos promovido.

No sábado, dia 7, reiniciamos os trabalhos às 9.30 com um painel sobre "Mulheres Migrantes - Voluntariado. Associativismo. Paradigmas de intervenção cívica e política". Intervenções: Frei Sales Diniz (Director da Obra Católica das Migrações), que falará de voluntariado, pobreza, exclusão, com todo o conhecimento de quem lida com esses problemas no quotidiano dos nossos imigrantes); a Profª Doutora Deolinda Adão, da Universidade de Berkeley ("Participação Feminina no Movimento Associativo das Sociedades Fraternais do Estado da Califórnia"), o deputado José Cesario - do parlamento, o primeiro a confirmar a presença, embora nós esperemos que todos os deputados da emigração estejam connosco, em Espinho - e eu própria. Não fugiremos, certamente, ao tema quente do momento: as estratégias para a promoção da paridade, que , para alguns, entre os quais me conto, passa pela aplicação, com determinados requisitos, das controversas "quotas" . Moderadora, a Drª Ercelina Santiago, uma reconhecida militante na luta pela igualdade de direitos das mulheres.

Às 10.45 um tema que poucas vezes tenho visto tratado em seminários sobre as migrações: "Desporto e Cidadania". Intervenções da Profª Doutora Graça Guedes (ao que sei, a primeira mulher catedrática na Faculdade de Ciências da Motricidade Humana, no Porto, para além de ter sido campeã nacional de voleibol e jogadora da selecção portuguesa), a Doutora Leoneia, da mesma Faculdade da Universidade do Porto, o Sr. Alípio Jorge, vice presidente do F.C. Porto, campeão de bilhar, acompanhado por uma das jovens "portistas", campeãs dessa modalidade. Contamos ter também, no painel, o campeão olímpico António Leitão e, a moderar, o Dr. Victor Hugo, nome imortal do nosso Hóquei em patins. Ambos espinhenses, partilham uma visão do desporto, não essencialmente centrada no mundo "profissional". Aurora Cunha, que seria também nossa convidada, estará, nesse dia, na Madeira, em comemorações do "Dia da Mulher", mas prometeu ser "congressista on line".

Às 11.45 , painel sobre "As Mulheres Migrantes na Media". Participação do Dr. António Pacheco (jornalista da Rádio das Nações Unidas e da RR e colaborador da "Fundação Pro Dignitate", que tem estado envolvido em acções de formação para a média das comunidades), a Drª Ivone Ferreira (professora de Jornalismo, que desenvolve uma linha de investigação sobre análise de conteúdo de notícias sobre a mulher) e representantes dos meios de comunicação. A moderar, o Prof. Salvato Trigo, cujo "curriculum" é bem conhecido. Mas o que poucos saberão é que ele foi, em Viana do Castelo, em 1985, o anfitrião do 1º Encontro de mulheres da diáspora!

Às 15.00 o último painel, "Pertenças Sociais Múltiplas - Narrativas de vida", deslocado para esta hora a fim de permitir a participação da presidente da Comissão Científica deste "Encontro", Prof.ª Doutora Maria Beatriz Rocha Trindade, como moderadora. (Maria Beatriz, que foi Presidente do Instituto de Emigração, no MNE, e pioneira de estudos de sociologia das Migrações, em Portugal, não podia faltar: virá do Funchal, directamente, para o anfiteatro do "Multimeios"). Neste painel, ouviremos a Profª Deolinda Adão (Berkeley) falar sobre "Mulheres Portuguesas na Califórnia - Percursos de Imigração e Histórias de vida", a Doutora Joana Miranda (Universidade Aberta) sobre histórias de vida de imigrantes no nosso país, assim como representantes de ONGs.

Às 16.15, o Prof. Doutor Eduardo Vitor Rodrigues, do Departamento de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, encerrará o "Encontro", com uma Conferência sobre "Migrações Portuguesas no século XXI". Perspectivas Futuras". Um prestigiado investigador e professor, de uma nova geração, que tem o dom de bem saber comunicar com qualquer tipo de audiência. Para um comentário final, terá a palavra a Dr. Rosa Sampaio da Universidade fernando Pessoa.

Depois, pausa para preparar conclusões. Debate sobre as conclusões, e encerramento dos trabalhos previsto para as 18.00h.

No domingo, dia 8, sessão comemorativa do "Dia Internacional da Mulher", organizado pela Câmara de Espinho, e dedicado às Cidadãs da Diáspora, com a presença do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas. A partir das 12.30h é realizado um almoço convivio no Complexo de Tenis de Espinho.

Os "congressistas on line" - todos os que quiserem participar neste blogue - estão convidados a enviar comunicações mais extensas ou breves comentários sobre cada um dos temas das conferências e paineis.

Como prometemos, serão discutidos e publicados em conjunto com os que forem apresentados, presencialmente, em Espinho.

Pela Comissão Organizadora,

Maria Manuela Aguiar

ENCONTROS PARA A CIDADANIA Presenças em Espinho 2009

Esperamos ter em Espinho, pelo menos, uma representante de cada um dos "Encontros para a Cidadania":
Violante Martins, Presidente da Associação da Mulher Migrante Portuguesa da Argentina, Rosa Silva, dirigente da "PIKO" (Suécia), Drª Amélia Paiva, Cônsul - Geral de Portugal em Toronto, Drª Manuela da Rosa, dirigente da "Liga da Mulher" da África do Sul, Doutora Deolinda Adão, da Universidade de Berkeley, Califórnia.
A "Associação da Mulher Migrante" , a PIKO, a Cônsul - Geral de Totonto, a Drª Manuela da Rosa, fundadora da "Liga da Mulher" da RAS e a Professora Adão foram as organizadoras dos "Encontros "de Buenos Aires, em 2005, de Estocolmo, em 2006, de Toronto, em 2007, e de Joanesburgo, em 2008, e de Berkeley, também no ano passado.
As cinco deverão ser oradoras no primeiro painel do "Encontro" de Espinho, dedicado a apresentação de conclusões dos debates ali realizados . um ponto de situação e um ponto de partida para os nossos trabalhos.
Em tempo de austeridade, não é possível, como foi, em 1995, trazer a Espinho congressistas dos cinco continentes do mundo... Mas as vozes destas Senhoras hão-de levantar-se, em defesa de causas e interesses, que tantas outras e outros expatriados gostariam de colocar no centro de atenção dos portugueses residentes em Portugal, e às nossas autoridades.

À pasta desses Encontros, fomos buscar os programas do primeiro e do último.














quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

RITA GOMES 15º Aniversário da «Associação Mulher Migrante» - 2009

O que tem sido feito?

Completamos em 2009, conforme já consta deste Blogue, 15 Anos de Actividade. Considerámos, por isso, oportuno aproveitar a realização do «Encontro Mundial», previsto para Espinho, de 6 a 8 de Março de 2009, bem como a possibilidade de dispormos do Blogue, para proporcionar a quem ainda nos não conheça e se possa interessar sobre o conjunto de actividades que temos vindo a desenvolver, deixar aqui elementos que permitam, mais algum conhecimento sobre o que tem sido feito, nos 14 anos da nossa existência.
Foi já dito no Blogue que começámos a nossa actividade, em 02 de Janeiro de 1994.
Desde então, para além de trabalhos de natureza administrativa e contabilística que sempre e obrigatoriamente envolvem as ONG’s, há ainda a considerar a elaboração de Relatórios diversos, de pareceres, de informações etc., a apresentar sobre a temática das Migrações, da defesa dos Direitos da Mulher / Igualdade de Género e, naturalmente, da Mulher Migrante. Deverá ainda referir-se a participação em diversas Reuniões de Trabalho sobre essas temáticas, em geral, e a nível do Conselho Consultivo da CIG – Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género – do ACIDI – Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, e mesmo com Associações que se ocupam também da Imigração.
Em suma, tratamos de questões relativas a Mulheres Migrantes, abrangendo consequentemente: as nossas cidadãs que partem (emigrantes), as que regressam e as cidadãs estrangeiras (imigrantes) que vivem e trabalham em Portugal.
Fazemos o Atendimento e Encaminhamento de “casos”nas diversas áreas para que somos solicitadas/os, sobretudo no âmbito social e jurídico. E todo o trabalho se realiza em regime de voluntariado, através de Associadas/os com conhecimentos profissionais e a formação requerida, recorrendo-se, sempre que necessário, aos Serviços e Departamentos a que “os casos” respeitam.
De referir também a organização e realização de Encontros, Seminários, Conferências e Colóquios, participação em Grupos de Trabalho com outras ONG’s, por exemplo, e a presença e participação em eventos diversos para que somos convidadas/os por várias Entidades e mesmo por outras Associações de Portugal e algumas do Estrangeiro. Tem igualmente sido feito trabalho em Parceria, como sucedeu, por exemplo, nos Encontros para a Cidadania.
Quais os temas tratados nessas Iniciativas?
Procurámos temas que a conjuntura das Migrações impunha, a qual, como se sabe, evolui muito rapidamente. Conseguimos Intervenientes e Participantes com altas qualificações, Especialistas nos diversos assuntos tratados, bem como a participação de Migrantes, os quais também apresentaram testemunhos que muito ajudaram à reflexão que nos propusemos conseguir. Será ainda de salientar que em várias Iniciativas tivemos a presença e participação de membros do Governo e/ou de Altos Dirigentes do Estado e outras Personalidades, o que muito nos honrou. Sempre que, a seguir, se não indique o local dos eventos realizados, transmite-se, desde já, que os mesmos tiveram lugar em Lisboa.
E, assim, se passaram os 14 anos de vida desta Associação…
Vejamos, então, os temas tratados em cada Iniciativa que organizámos ou em cuja organização participámos:
1994 – o nosso 1º Encontro - «Encontro Regional Migrações/94» - realizado em Barcelos, com a colaboração da Associação Comercial e Industrial de Barcelos, subordinado ao Tema, considerado, à data da maior oportunidade: «Regresso e Reinserção – a intervenção e a participação da Mulher Migrante nesta fase do ciclo migratório»;
seguiu-se, no ano de 1995, em Espinho, o «Encontro Mundial da Mulher Migrante – Gerações em Diálogo», consultar o Blogue sobre este Encontro;
1996 – Colóquio -«A Mulher Migrante – Igualdade e Solidariedade. Que Direitos? Que Estratégias?»;
1998 - «Encontro 98 – A Mulher Imigrante e sua Família. O Caso Português» - Conferência e Mesa Redonda»; 1998 - Conferência - «As Mulheres Portuguesas perante os Projectos de Emigração e Projectos de (Re) Inserção Social»;
2000 – Mesa Redonda - «Políticas de Emigração e Comunidades Portuguesas nos últimos 25 anos: 1974 / 1999»;
2001 - uma etapa a destacar pela realização de Seminários com o apoio de Câmaras Municipais e da Região Autónoma da Madeira, sobre «Mulheres Migrantes em Portugal: Expectativas e Experiências de vida; A perspectiva das Entidades Locais». Estes Seminários realizaram-se nas seguintes Câmaras Municipais: Oeiras, Pombal e Porto de Mós e na Região Autónoma da Madeira, como referimos. Nestas Iniciativas participou, como representante da «Mulher Migrante», a Dr.ª Manuela Aguiar, então Deputada pelo Círculo da Emigração fora da Europa. Nesta fase havia, a preocupação com as Mulheres Imigrantes que viviam e trabalhavam em Portugal;
2002 – Voltámos a trabalhar questões relativas à Mulher Imigrante - «Problemas Sociais da Nova Imigração: 1) O Direito à Reunificação Familiar e à Livre Circulação; 2) A Igualdade na Sociedade Portuguesa para a Mulher Migrante»;
2003 – Janeiro - Seminário - «Mulheres Migrantes – Duas Faces de uma Realidade». Este Seminário foi organizado pela, então, Comissão para a Igualdade e para os Direitos da Mulher – CIDM. A Associação Mulher Migrante foi convidada pela CIDM – actual CIG – Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género – para integrar o Grupo de Trabalho encarregado da organização desta Iniciativa, bem como outras ONG’s sobre Direitos de Mulheres, mais 3 Departamentos Estatais e a OIM. Foi a primeira vez que participámos neste tipo de trabalho, conjunto. Tivemos também uma larga participação no aludido Seminário;
Outubro/Novembro - Deslocação das Drªs Manuela Aguiar e Rita Gomes ao Rio de Janeiro, Buenos Aires e Montevideo. No Rio de Janeiro, com a presença da nossa Embaixatriz e de outras personalidades da Comunidade Portuguesa, em que se incluem as nossas Associadas, participámos num Chá, que teve a colaboração da Senhora Dona Benvinda Maria, «Jornal Portugal em Foco», durante o qual se distribuíram vários documentos de divulgação da Associação, Publicações e Estatutos, a fim de se conseguirem adesões e informar como podiam contar com o nosso trabalho. Fizemos Intervenções sobre as Actividades da «Mulher Migrante» e proporcionámos esclarecimentos vários; estivemos também presentes na Festa Anual do «Rancho Folclórico Português do Rio de Janeiro», que teve a presença do, então, Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas e de representantes vários do movimento associativo português; pelo Cônsul - Geral de Portugal, no Rio, foi proporcionada uma Sessão, à tarde, no Palácio de São Clemente, que teve larga participação e onde voltámos a divulgar a Associação e a distribuir documentos e Publicações. Fomos Entrevistadas pela Senhora Dona Cláudia Ferreira, na «Rádio Tupi»; a cobertura destas Iniciativas foi feita pelo «Jornal Portugal em Foco»; Em Buenos Aires, tivemos um Encontro na Embaixada, a convite do nosso Embaixador, com a presença de Entidades locais e de representantes da «Associação da Mulher Migrante Portuguesa na Argentina»; Participámos na Festa do Aniversário dessa Associação: houve um Almoço multicultural - com larga presença de cidadãos das diversas comunidades de imigrantes – na «Casa de Portugal, em Villa Elisa», o qual teve a participação do Embaixador de Portugal e, em que fizemos Intervenções sobre a nossa Associação, em conjunto com as Associadas da Argentina; Reunião entre Associadas da «Mulher Migrante» e as de «Associação da Mulher Migrante na Argentina»; Sessão de trabalho, no Clube Português de Buenos Aires, em que participaram diversas/os representantes da nossa Comunidade e onde também divulgámos a «Mulher Migrante»; refere-se, a propósito, que a Dr.ª Manuela Aguiar tem, várias vezes, participado na aludida Festa; Em Montevideo, tivemos também um excelente acolhimento por parte do Cônsul de Portugal e do Comendador e nosso Associado Luís Panasco Caetano, o qual organizou uma Sessão de Trabalho num Hotel Local em que estiveram presentes diversas personalidades e a Comunicação Social. Foi largamente divulgada a «Associação Mulher Migrante»;
2004 – Comemorámos 10 Anos de Actividade: 1) Encontros no Canadá e nos EUA, em que participou a Dr.ª Manuela Aguiar;
2) Colóquio - «Mulheres Migrantes das diversas Gerações – Questões de Hoje / Que Perspectivas?» - foi realizado em Oliveira de Azeméis, com a colaboração do Jornal «A Voz de Azeméis» e da «Revista Portugal»;
3) Seminário - «Mulheres Migrantes das diversas Gerações – Conhecer / Participar – nas Sociedades de Origem e de Acolhimento» que, entre outros, teve também a colaboração do Jornal «O Emigrante/Mundo Português».
2005, 2006, 2007 e 2008 - Encontros para a Cidadania, realizados em Parceria, conforme consta deste Blogue, criado e feito pela Presidente da Assembleia Geral da Associação Mulher Migrante, Dr.ª Manuela Aguiar;
Mas há ainda a salientar:
2006 – Deslocação ao Brasil, das Drªs Manuela Aguiar e Rita Gomes. Foi feito o lançamento, no Rio de Janeiro, do Livro «Mulheres Migrantes», editado pelo Jornal «Portugal em Foco», iniciativa da Dr.ª Manuela Aguiar. Foram dadas Entrevistas na Rádio Tupi, fez-se também uma Reunião entre «Associadas da Mulher Migrante” – Núcleo do Rio – no Liceu Literário Português; divulgou-se a nossa Associação e as suas actividades, durante um Chá no «Arouca Barras Clube»; foi visitado o Consulado-Geral de Portugal no Rio, onde nos inteirámos de algumas das difíceis situações vividas pelos nossos compatriotas. A Dr.ª Manuela Aguiar viajou ainda até S. Paulo;
2007 – Deslocação de 4 Associadas aos EUA – Newark - e ao Canadá – Montreal: Dr.ª Manuela Aguiar, Profªs Doutoras Maria Beatriz Rocha – Trindade e Graça Guedes e Dr.ª Rita Gomes.
Em Montreal participámos, nomeadamente, na «Semana de Portugal»: 1) - Conferência sobre a Mulher Migrante – Universidade do Québec em Montreal; 2) - Sketch em que intervieram 4 Jovens Lusodescendentes; 3) - Conferência sobre a Violência Conjugal e a Mulher Portuguesa; 4) Entrevista concedida pelas Associadas, idas de Portugal, à TV em Montreal.
Em Newark, participação no Seminário: «Presença da Mulher nas Comunidades Portuguesas da América do Norte». Esta Iniciativa foi organizada pelo «Núcleo da Associação Mulher Migrante nos EUA». A Iniciativa integrou-se na Festa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que, entre outros, tem o patrocínio da Fundação Bernardino Coutinho. Para além do Seminário, a organização em Newark, proporcionou-nos a integração na Grande Parada do Dia de Portugal, em 11 de Junho, com um carro alegórico à «Associação Mulher Migrante», onde participaram Associadas dos EUA e as idas de Portugal. Na sequência deste Seminário foi editada 1 Publicação, coordenada pela Dr.ª Manuela Aguiar, sob o título “Migrações – Iniciativas para a Igualdade de Género”;
2007 – Deslocação das Drªs Manuela Aguiar e Rita Gomes, a França – arredores de Paris – Participação, sem encargos para a nossa Associação, nas celebrações do Dia Internacional da Mulher, organizado pela Federação das Associações Portuguesas de França: na «Associação Portuguesa de Villeneuve Saint Georges», na «Associação Cultural Franco-Portuguesa de Alfortville» e na Conferência/Debate que se realizou na Casa do Brasil sobre: as temáticas da «Mulher Migrante no Movimento Associativo» (Dr.ª Rita Gomes, no que respeita à nossa Associação); a «Nova Lei da Paridade em Portugal» (Dr.ª Manuela Aguiar) e ainda acerca da IVG em França e em Portugal, na sequência do Referendo de 11 de Fevereiro, no nosso País. Outras Intervenções, houve, feitas por Participantes Locais;
Participação, em Portugal – Almancil – 5ª Convenção Cívica das Comunidades Portuguesas, organizada pela Federação das Associações Portuguesas de França – de 10 a 15 de Agosto de 2007. Paralelamente a esta Convenção realizou-se o 1º Congresso de Jovens Folcloristas Portugueses ou de origem portuguesa. Participaram neste evento as seguintes Associadas, a convite da FAPF: Dr.ª Manuela Aguiar, Profª Doutora Maria Beatriz da Rocha-Trindade e Dr.ª Rita Gomes. Assuntos que foram tratados pelas nossas Associadas: «O sonho português: história da emigração portuguesa em França» (Profª Doutora Maria Beatriz da Rocha-Trindade); «Jovens no Folclore: da teoria à prática» - Colóquio e Debate: «Jovens no Folclore: Cidadania e participação no espaço público»; «A mulher emigrante no associativismo» e a «Situação social e participação cívica dos portugueses emigrantes». Todos estes temas tiveram como Moderadora a Dr.ª Manuela Aguiar. Não houve encargos para a Associação;
2007 – Outubro – Seminário - Integrado no Ano Europeu para a Igualdade de Oportunidades, em Parceria, entre 6 Associações de Mulheres, que trabalham na defesa dos Direitos das Mulheres, sendo uma delas a «Associação Mulher Migrante». Organizámos um Seminário sobre «discriminações…ainda por ser mulher?!» para o qual contámos com algum apoio administrativo e cedência de instalações - no Centro Cultural Casapiano - por parte da CIG – Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género. Houve também, uma larga participação de Associadas nossas neste Seminário. Foi feita uma Intervenção pela Associada Profª Doutora Isabel Oliveira – Universidade de Lyon 2, lusodescendente – investigadora do CENRES, tendo as viagens e alojamento ficado a seu cargo. Foram apresentados 2 testemunhos da nossa parte: um feito por uma mulher regressada do Luxemburgo (a residir no Norte) e o outro apresentado por uma Associada, residente no Rio de Janeiro. A Presidente da Direcção da «Associação Mulher Migrante» participou na organização do Seminário, elaborou o texto apresentado pela nossa Associação e moderou a Mesa da Sessão de Encerramento. Os encargos com este Seminário foram, praticamente, todos suportados pelas representantes das Associações que integraram esta Parceria;
2008 – Junho - Participação da Dr.ª Manuela Aguiar, em Newark, nas Comemorações do Dia de Portugal de Camões e das Comunidades Portuguesas, o que desde há anos sucede;
Setembro - Encontros em Newark e Berkeley, nos quais, em representação da «Mulher Migrante» participou a Dr.ª Manuela Aguiar – ver o Blogue – nossa Presidente da Assembleia Geral.
Publicações da «Associação Mulher Migrante»
- Encontro Mundial de Mulheres Migrantes – Gerações em Diálogo – Espinho 18 /21 de Março de 1995 e no dia 22 de Março de 1995, em Lisboa;
- Encontro Mundial de Mulheres Migrantes – As Ideias e os Factos Assinalados – Espinho – 18/21 de Março de 1995 e no dia 22 de Março de 1995, em Lisboa;
- Colóquio – A Mulher Migrante – Igualdade e Solidariedade. Que Direitos? Que Estratégias? – 7 de Dezembro de 1996 – Lisboa – Hotel Zurique;
- Conferência “As Mulheres Portuguesas perante os Projectos de Emigração e os Processos de (Re)Inserção Social”, proferida por Profª Engrácia Leandro – então, Profª Associada do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade do Minho;
- Migrações – Iniciativas para a Igualdade de Género – Editada em 2007 - Coordenada pela Dr.ª Manuela Aguiar.
(outras Publicações estão em curso)
Pretendemos com esta contribuição deixar uma ideia sobre a diversidade de trabalho em que nos temos, fundamentalmente, envolvido, durante os 14 anos já percorridos…sem entrarmos em pormenores e não referindo as diversas presenças e participações para que somos solicitados/as e/ou convidados/as.
E, aqui deixamos os nossos agradecimentos a todas as Altas Individualidades, Entidades, Departamentos diversos, Profissionais da Especialidade, Comunicação Social, Outros Profissionais, ONG’s, Migrantes e Associadas/os que, dentro e fora de Portugal, nos têm acompanhado, apoiando de diversas formas a concretização que tem sido possível do nosso Projecto de Trabalho.
Naturalmente que, se mais houvera…mais se faria.

07 de Fevereiro de 2009

RITA GOMES

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

JOAN MARBECK Muti grandi merseh

Mutu grandi merseh pra ngkontrah kung yo, isti Blogu. Agora, pidih lisensia skibeh na Ingles.

I hope I will be able to convince and inspire many who will read this webpage the importance and urgency of saving the Malacca Portuguese Heritage which is vital to the survival of the Eurasian people in multilingual Malaysia. Of foremost relevance and at which I am labouring zealously everyday, is to resurrect, register and develop the ever evolving Kristang Language. This is like putting a voice to a face. The Malacca Creole Portuguese community MUST be IDENTIFIED with a language, just as the Chinese, Malay, Indian etc.who each have their spoken as well as their written language.
When will the time come for us to say, that we demand Pupils own language ( or Mother Tongue) to be taught in Malacca schools first. A demand of ONLY 15 students is all that is required to push for a Kristang language class to be set up in a public ( Government) School. BUT.......we do NOT have any teachers qualified to teach this language yet. Middle-age native speakers of Kristang who have been trained teachers, should be identified first and then giving the opportunity to be trained as Kristang Language Teachers. There was a promise by Alan Baxter and University of Macau/IPOR to organise these Training Courses.Unfortunately , the Global Crisis has wreaked havoc with all good intentions and initiatives. I still am positive that the Kristang Language will see its way to the top.
Please colloborate with me and several enthusiastic Kristang friends of Malacca and support the Celebration of the 500th. Anniversary of the Arrival of the Portuguese in Melaka. ( 2009 -2011 ) I have NO cooperation from the Regedor or his Panel in the Portuguese Settlement but I believe, I need to show them the way and this I will endeavour to do thro' thick and thin. I enjoy organising Feastivities and I want these 3 Year Celebration to be the biggest one Malacca Eurasians, the diaspora of Eurasians and Malaysians have ever experienced.