terça-feira, 19 de maio de 2015

Arcelina Santiago sobre 40 anos de migrações em liberdade


Associação de Estudo, Cooperação e Solidariedade - MulherMigrante apresentou mais uma publicação " 40 anos de migrações em Liberdade "

Foi uma tarde marcada por uma forte presente, especialmente por jovens das escolas secundárias : Dr Manuel Gomes de Almeida e Dr Manuel laranjeiras

A Associação de Estudo, Cooperação e Solidariedade - Mulher Migrante marcou de novo encontro na Biblioteca José Marmelo e Silva, para apresentação da sua última edição, dedicada ao tema" 40 anos de Migrações em Liberdade".
Manuela Aguiar, Presidente da Assembleia Geral da Associação agradeceu a presença da senhora vereadora da cultura, Leonor Lêdo Fonseca , uma grande aliada da Associação, na defesa dos direitos e liberdade das mulheres. Agradeceu também a presenca de tantos participantes nesta sessão, em particular, aos inúmeros jovens das duas Escolas Secundárias de Espinho e que estão retratados nesta edição por textos por desenhos extraordinários que fazem parte da contracapa do livro.
Graça Guedes congratulou-se por mais uma edição, a juntar a outras tantas, reunindo um conjunto significativo de actividades desenvolvida pela Associação ao longo do ano de 2014, ano marcado para celebrar as migrações em liberdade com o 25 de abril.
Arcelina Santiago, referiu a honra em ter participado na equipa de coordenação desta edição, constituída por duas fantásticas mulheres, conhecedoras como ninguém do fenómeno português da diáspora. Lembrou o papel da Dra Manuela Aguiar, cidadã defensora de causas e com uma intervenção política de grande relevo enquanto Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas. Como acentuou, falar de emigração sem se referir o seu nome é impensável.
Destacaram-se alguns dos textos do livro em análise, nomeadamente o que refere a figura incontornável de Leonor Lêdo Fonseca , vereadora da cultura de Espinho
enquanto cidadã, mulher da cultura, política e defensora de causas . Também as narrativas de vida de mulheres da diáspora, algumas de sucesso, outras, vivências trágicas a lembrar episódios presentes que jamais se pensaria ver repetidos - os desastres da emigração no mediterrâneo e a situação dramática vivida pelos refugiados da guerra e da fome.
O Projeto Berkeley/San José - Espinho foi posto em relevo , tendo Arcelina Santiago agradecido a colaboração dos diretores das Escolas envolvidas e dos professores, João Paulo e Carminda Costa, orientadores deste projeto em articulação com a Professora Deolinda .Acima de tudo, referiu o excelente trabalho dos alunos.
Depois, , seguiram-se os testemunhos vivos e intensos da experiência vivida pelos jovens. Referiram a experiência positiva , jamais esquecida, proporcionada pela Associação com este projeto que juntou jovens de dois países. Foi com muito alegria e dedicação que preparam os trabalhos e se dedicaram a apresentá-lo com tanto entusiasmo, referiu a professora Carminda Costa.
"Ainda hoje, mantemos laços com os jovens americanos que nos visitaram " , " Jamais esquececeremos essa experiência tão positiva e gostariam que houvesse um continuo" , " foram momentos únicos que uniu alunos das duas escolas na preparação dos trabalhos" , " procuramos dar a conhecer Fernando Pessoa e a escolha do poema de Jorge Palma esteve presente o nosso sentido patriótico" foram alguns dos testemunhos dos jovens.
Seguiu-se um debate vivo e muito participado pelos jovens, sobre , por um lado, as oportunidades da partida face ao país sem perspectivas, mas por outro, as preocupações das expectativas defraudadas.
Leonor Fonseca respondeu a algumas questões colocadas pelos jovens , sobre a nova diáspora sentindo o quão frustrante era ver os jovens partir e elogiando a coragem daqueeles que partem com um potencial enorme, fruto de haver em Portugal um ensino de muita qualidade.

Manuela Aguiar referiu a preocupação da diáspora dos que partem sem grande formação, armas para se defenderem num mundo novo e as expectativa frustadas quando na emigração do passado era diferente.
Por fim, Leonor Fonseca sintetizou esta sessão tão participativa com estas palavras: a Associação cumpriu o seu papel, está de parabéns!

terça-feira, 12 de maio de 2015


Colóquio

 Migrações e Género. Novas Perspetivas de Intervenção

Universidade Aberta - Palácio Ceia

Rua da Escola Politécnica nº 147 - Lisboa

21 de Maio de 2015

 

 

15h00 – Abertura dos Trabalhos

 

Profª Drª Rosa Sequeira – Coordenadora do Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais (CEMRI), Universidade Aberta

Profª Drª Ana Paula Beja Horta, CEMRI, Universidade Aberta

Drª Maria Manuela Aguiar, Presidente da Assembleia Geral da Associação de Estudo, Cooperação e Solidariedade – Mulher Migrante (AEMM)

Drª Rita Gomes, Presidente da Direção da Associação de Estudo, Cooperação e Solidariedade – Mulher Migrante (AEMM)

 

15H35 – Homenagem Póstuma ao Dr. Carlos Pereira Correia

16h30 – Lançamento da Publicação da AEMM: 1974 – 2014 - 40 Anos de

                Migrações em Liberdade

 

Drª Maria Manuela Aguiar, Presidente da Assembleia Geral da AEMM

 

17h00 – 17h30 - Temas em Análise e Debate

Tema I. Revisão da Lei do Conselho das Comunidades Portuguesas e perspetivas de participação das mulheres

Dr. Victor Gil. Ex-diretor do Gabinete de Ligação ao Conselho das Comunidades Portuguesas

Moderadora: Profª Doutora Maria Beatriz Rocha Trindade, CEMRI, Universidade Aberta

17h30-17h45 - Debate

 

17h45 – 18h30

Tema II. Desenvolvimento e Género

Profª Drª Sónia Frias, ISCSP, Universidade de Lisboa, Investigadora do CEsA, ISEG, Universidade de Lisboa e Investigadora do CEMRI, Universidade Aberta.

Profª Drª Joana Miranda, Universidade Aberta, Investigadora Responsável pelo Grupo de Investigação – Estudos sobre as Mulheres, CEMRI, Universidade Aberta

 

Moderadora: Profª Drª Natividade Monteiro, Investigadora do CEMRI, Universidade Aberta.

 

18h30 – 19h00 - Debate final

 

Encerramento

 

 

 

 

 

 

C O N V I T E

 

A Universidade Aberta de Lisboa e a «Mulher Migrante – Associação de      Estudo, Cooperação e Solidariedade, vem convidar para o Colóquio     “Migrações e Género. Novas Perspetivas de Intervenção”,

cujo Programa se anexa, muito  agradecendo a valiosa participação e resposta com a celeridade possível, até ao próximo dia  18/05/2015.

Saudações Cordiais

A  ORGANIZAÇÃO

     

Responder para:   rag@sapo.pt

                                       Tel  21 8484676     Tm   919830790

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Notícias da AMM da Argentina - o projeto ASAS 2015

Olá, cara amiga Manuela
Como está? Tudo bem?
Quero contar-lhe que continuamos com o projecto ASAS em Villa Elisa, todas as quartas-feiras e em Buenos Aires às sextas, no Centro Pátria Portuguesa.
Em Villa Elisa recomeçamos com 35 participantes, na capital comecámos com dez. É muito longe. uma viagem grande, como sabe, mas faço-o com todo o gosto e estou muito contente com os grupos que se estão formando, com a convivência, o companheirismo, que é formidável. O carinho recebido faz bem à alma e ao espírito!
Obrigada. amiga, por todo o apoio recebido.
Um grande beijo para a Rita, Graça e todas as amigas da Associação "Mulher Migrante" de Portugal.
Um forte abraço da sua amiga
Maria Violante
O que dizer a Maria Violante Martins, a Presidente da Associação Mulher Migrante Portuguesa da Argentina? Antes de mais, felicitá-la pelo que está realizando já, neste início de mandato (ou reinício, porque não é o primeiro...).
E logo depois, perguntar-lhe o segredo do sucesso de todas as suas iniciatívas.
Sabemos bem como é difícil lançar uma ideia completamente nova e encontrar nas interlocutoras - ou interlocutores - o entusiasmo para as levar por diante, a criação de um espírito de equipa, a consecução plena dos obetivos , que no caso das Academias Séniores de Artes e Saberes são a aprendizagem continuada, a expressão de talentos que cada um reencontra, em qualquer idade e a alegria do convívio!
Eu diria que é preciso solidariedade, simpatia, visão e liderança, qualidade animadas pelo amor a grandes causas cívicas. Aqui está o perfil de Maria Violante e das suas companheiras de trabalho, das grandes mulheres portuguesas da Argentina, que se uniram em associação para dar "asas" à sua comunidade, para ampliar horizontes!
Em 2013, a Graça Sousa Guedes e eu pudemos testemunhar o admirável ambiente humano criado no 1º ano da Academia em Villa Elisa, quando participámos na festa de encerramento das actividades "académicas". Inequecível!
Um projeto que agora se estende a Buenos Aires e, no futuro, talvez a outras regiões do País. O primeiro passo é sempre o mais difícil. Se as Universidades Séniores são um fenómeno de popularidade, porque não leva-las à emigração e à Diáspora (com esse ou outro nome)?

terça-feira, 5 de maio de 2015

Gurarani o lançamemto da revista

22 de Abril, Café Guarani, 17.30-19.00

Num dos mais emblemáticos e antigos cafés da Baixa portuense, no ambiente informal de tertúlia, o primeiro lançamento da nova publicação da AEMM - publicação que constitui o relato possível do acontecido numa série de debates, em Portugal e em comunidades portuguesas do estrangeiro, sobre o significado da democratização da vida política no País, a partir da revolução de 1974, sobre a sua projeção nas políticas de emigração, no relacionamento com os cidadãos e as instituições da "Diáspora"..
Nesses debates, em auditórios de Universidades - Berkeley, Universidade Aberta de Lisboa, Sorbonne, Toronto - de escolas do ensino secundário - em Espinho, em Elizabeth, New Jersey - do MNE, dos Municípios de Gaia e de Espinho, houve muitas oportunidades de ouvir mulheres e homens sobre o quadro geral do fenómeno migratório, assim como sobre a evolução do papel das mulheres nos movimentos de expatriação e de retorno e no movimento associativo: partindo da história e da memória de sucessivas gerações até aos dias de hoje, com a avaliação da dimensão atual do fenómeno, da sua componente feminina, das novas formas de associativismo e de vivência das relações com as sociedades de origem e de destino.
No Guarany, muitas participantes, e alguns participantes também, dialogaram sobre o renascimento da democracia em Portugal e a sua projeção no domínio das migrações de saída e regresso.
Moderou, como sempre muito bem, Nassalete Miranda, começando rigorosamente às 17.30 e terminando, como previsto, um pouco depois das 19.00. Foram cerca de 100 minutos de conversa animada, que passaram depressa demais. Mas todos terão ocasião de falar do que ainda ficou por dizer na próxima apresentação, em Espinho, na Biblioteca José Marmelo e Silva, no dia 13 de maio às 16.00.
No Porto, estiveram as coordenadoras da publicação - Graça Guedes e Manuela Aguiar, tendo Arcelina Santiago enviado mensagem do Alto Minho, onde trabalho profissional a retinha,
Dos co-autores dos textos publicados, para além das dirigentes da AEMM, há a destacar a presença e intervenção do dr Amândio de Azevedo.
Entre as animadoras da reunião, uma maioria de "mulheres d'artes", que têm colaborado, de uma forma contínua e admirável, com a Associação. E entre as entidades parceiras da AEMM, a presidente do Observatório dos Luso- descendentes, Drª Emmanuelle Afonso.
À despedida, um agradecimento especial para o Senhor Barrios, o nosso anfitrião - o antigo emigrante no Brasil, que veio para o Porto, restituir à cidade os seus mais belos cafés - o Majestic, o Guarany, onde renasceu o ambiente, o espírito do "café-tertúlia".
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DIA INTERNACIONAL DA MULHER NA ARGENTINA

Associação da Mulher Migrante Portuguesa


Estimados compatriotas y amigos
La Asociación de la Mulher Migrante tiene el agrado de invitar a toda la Comunidad a participar del té que se realizará el domingo 8 de marzo con motivo de celebrar el Día Internacional de la Mujer.
El mismo tendrá lugar a las 16:00hs, en Centro Patria Portuguesa, sito en Mariano Acha 3265 de la Ciudad Autonoma de Buenos Aires. .
El lema de este año será la “Visión Femenina desde las Diversas Culturas”.
Agradecemos desde ya la difusión, y estaremos muy honradas de contar con su presencia.
Con sincera estima,
Maria Violante Martins– Presidente
Gabriela Branco -Secretaria

DIA INTERNACIONAL DA MULHER NA VENEZUELA

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COMUNICADO | Estimadas (os) Asociadas (os) y Seguidoras (os) de nuestro movimiento nacional “Mulher Migrante” LusoVenezolana, lamentamos mucho tener que suspender nuestro evento “Mujeres Fadistas Portuguesas” el próximo domingo 8 de marzo 2015 (Día Internacional de la Mujer) por motivos de cruce de agendas.
El espectáculo de Fados será reprogramado en otra ocasión pero ¡sí va!
Nos encontramos en la organización de una exposición de pintoras y escultoras portuguesas en Venezuela y pronto le daremos más noticias donde podrán participar gratuitamente y así apoyar nuestras artistas lusovenezolanas.
“Mulher Migrante” LusoVenezolana prevé visitar varios estados del país y tener reuniones con las más diversas ilustres instituciones de mujeres en el año 2015.
Nuestro agenda de actividades, mes a mes, les será comunicada a través nuestra página web www.mulhermigrante.org ve o por redes sociales.
Si quieren participar, hacer parte de nuestro movimiento nacional o preguntar cualquier información, no duden en contactarnos directamente: contacto@mulhermigrante.org.ve.
“Muito obrigado”!