sábado, 7 de dezembro de 2013

Rita Gomes no encerramento do Encontro Mundial


 

Encontro Mundial - Mulheres da Diáspora

”Expressões Femininas da Cidadania”

Palácio das Necessidades - Lisboa, 24 e 25 de Outubro de 2013

Sessão de Encerramento - Agradecimentos

 

Ao encerrarmos o Encontro Mundial - Mulheres da Diáspora “Expressões Femininas da Cidadania”, organizado pela Mulher Migrante  -  Associação de Estudo, Cooperação e Solidariedade, na qualidade de Presidente da Direção da AEMM, venho dirigir a todas e a todos as/os Participantes algumas palavras de reconhecimento pela sua contribuição ativa, valiosa e inovadora que se dignaram dispensar a esta Iniciativa, 

Incluímos neste agradecimento generalizado, aquelas e aqueles que, devido a dificuldades de agendas de trabalho ou mesmo por razões pessoais ou outras, embora querendo, não  puderam participar.

Em defesa da “Igualdade de género”, aqui estivemos, com a presença e participação de Altas Entidades da vida política, social, universitária, das letras e das artes, entre representantes de reconhecido mérito, vindos de  diversos Países da Diáspora e também de Portugal, de Norte a Sul, em que se incluem Associadas/os                                                                                                           

Costuma dizer-se que nestas Iniciativas vivemos sempre experiências inigualáveis, através de Encontros e de Reencontros que nos permitem um enriquecimento considerável, pela  reciprocidade de reflexões que nos proporcionam e que indiscutivelmente  muito se impõem  nesta fase da emigração,  em que , entre outras, as  questões da «nova emigração» exigem o melhor esclarecimento;

Assim, após dois dias de trabalho intenso, apresentamos os nossos agradecimentos:

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- uma referência especial nos merece o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas Dr. José Cesário que, uma vez mais, nos proporcionou este Encontro Mundial e nos deu a honra de o acompanhar pessoalmente em várias fases,  Foi uma Iniciativa em que estão sobretudo envolvidas as Mulheres, embora aos Homens tenha também sido dada a oportunidade de conhecerem as questões vividas e sentidas pelas desigualdades que, apesar de todo o trabalho que se tem realizado, continuam a existir;

- ao Ministério dos Negócios Estrangeiros pela excelente organização e ajuda que a todos os níveis nos concedeu, muito especialmente da parte da Senhora Drª Manuela Bairos - Diplomata de experiência vivida no feminino - e Chefe do Gabinete do Senhor Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas;

- à Senhora Deputada  e aos Senhores Deputados à Assembleia da República, que aqui vieram trazer o seu  contributo e conhecimentos valiosos – atualizados - em favor das portuguesas e dos portugueses no estrangeiro;

- ao Senhor Deputado da Assembleia de Massachussets, que também nos honrou com a sua presença e participação;

- aos Representantes das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira e a  várias outras Entidades que  igualmente  nos proporcionaram uma considerável mais valia  ao Encontro – experiências conjuntas são  sempre desejáveis -  pela multiplicidade de aspetos que melhor permitem conduzir a resultados atualizados e inovadores com consequências positivas nas diversas áreas, como sejam: o  Reitor da Universidade Fernando Pessoa; a Alta                                                                                                           Comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural e a Vice- Presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG)

- de salientar também e muito os nossos Parceiros e outros  que nas diversas fases dos trabalhos concederam o  melhor acolhimento à  Iniciativa, ou que, de algum modo contribuíram para a sua concretização:

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Referimos: o CEMRI – Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais - Universidade Aberta; o Gabinete  do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas;  a  Fundação PRO DIGNITATE de quem uma vez mais tivemos também uma excelente colaboração, facultando-nos, designadamente, espaço para: a realização  da Exposição coletiva de Pintura – “Mulheres d’ Artes em Movimento”, a Sessão sobre os 20 anos de vida da AEMM e jantar comemorativo dessa data; o Observatório dos Luso Descendente (OLD)  e a Revista “As Artes entre as Letras”;

- outras Instituições que nos proporcionaram apoios: o BES – Banco Espírito Santo  e a Adega Cooperativa de Ponte de Lima;

- há ainda um conjunto de personalidades, entidades, que merecem também a nossa gratidão, o nosso reconhecimento pela  sua participação no Encontro a vários níveis, nomeadamente:

.  no que respeita aos Painéis: a quem apresentou a Introdução, comunicações e moderou, bem como a outras/os intervenientes nos mesmos;

.  a  colaboradoras e colaboradores que nos apoiaram. 

A esse conjunto se deve igualmente, em muito  a concretização dos trabalhos do Encontro, apesar de termos tido que enfrentar dificuldades provenientes do escasso tempo de que dispusemos.

Até no que respeita a este aspeto devemos acrescentar que essa dificuldade nos permitiu pôr em evidência a boa compreensão da parte de colaboradores (voluntárias/os), de Intervenientes e de entidades mais ligadas diretamente ao evento.

E todo o trabalho foi feito em regime de voluntariado.                                                                                                          

Como se pôde verificar o Programa foi extenso, ambicioso, digamos, e nele procurámos incluir temas que na atual conjuntura das migrações se impunham. Há um conjunto de questões relativas à Mulher e à Política, por exemplo, e outras que usualmente  são tratadas em Encontros Reuniões  sobre  Migrações/ Comunidades.  

 

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Quanto a estas  Iniciativas,      cada   vez   mais   que  trabalhar  a inovação, o desenvolvimento económico, assim se contribuindo  para  proporcionar à Mulher e afinal também ao Homem e à própria  Família Migrante a aquisição  sempre atualizada  de conhecimentos com interesse direto para as suas vidas.                                                                                                             

Neste Encontro Mundial voltámos a integrar: o género, a política, a cultura – as letras e as artes - o associativismo moderno, o empreendedorismo… mas não deixámos de manter assuntos que continuam a interessar às diversas gerações e às iniciativas que em conjunto elas devem promover, como, por exemplo, o tal trabalho intergeracional, de que tanto se fala e que tão necessário continua a ser.

E. por último lembro:  os 20 anos da constituição da Associação, Sinto que apesar de nem tudo ter corrido como muito se desejava, durante estes anos fomos gradualmente dando passos mais largos, mais ambiciosos, é certo, e chegámos ao contato direto, imprescindível com as Comunidades e muito especialmente com a metade invisível da emigração – as Mulheres - que continuam a constituir com a sua experiência de “saberes vividos” um  elemento fundamental para a  melhoria da qualidade de vida a nível familiar, na área da defesa dos direitos humanos e também muito especialmente no âmbito associativo e  comunitário,

                                                                              

                                                                                       Rita Gomes                                                                                                 

 

25 de Outubro de 2013

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