20 Anos
Associação
de Estudo Mulher Migrante
Completou
a AEMM, em 8 de Outubro de 2013. os 20
anos da sua constituição por
escritura notarial, feita no
16º Cartório Notarial
de Lisboa.
O
início da sua atividade, porém, só se verificou em 2 de Janeiro de 1994.
Desde
então, temos vindo a procurar concretizar os objetivos que nos propusemos
realizar, com base nas disponibilidades financeiras que temos conseguido,
trabalhando sempre em regime de voluntariado e em Parceria, adaptando as nossas
atividades às diversas evoluções conjunturais que as questões de migração
sempre exigem ou impõem.
Dizia
eu, há anos, num documento de trabalho que: “as questões de migração pela
multiplicidade de aspectos que envolvem exigem estudo, reflexão e trabalho
conjunto” e, mais importante nesta temática, há ainda a
considerar a indispensável contribuição resultante da participação dos próprios
migrantes na consecução das medidas de politica migratória, visando apoio a carências
existentes e à defesa dos seus direitos como
migrantes, tendo sempre também em
consideração os seus deveres e as suas obrigações nos Países de partida e de
regresso.
Para
melhor se avaliar, digamos, a vivência desta Associação no decurso destes Anos,
deixamos umas linhas sobre os múltiplos aspectos que abrangem a sua atividade –
de acordo com os seus Estatutos – ainda que de uma forma genérica:
-
estudo das matérias ligadas à problemática
das migrações femininas;
- proporcionar
cooperação com as mulheres profissionais e dirigentes de Associações das
Comunidades Portuguesas no mundo e com as imigrantes que vivem em Portugal;
- desenvolver atividades, visando combater ideias e movimentos xenófobos;
- possibilitar apoio á integração das mulheres na sociedade de acolhimento e defesa dos seus direitos
de participação social, económica e política
2
Para
atingir esses objetivos, entre outras iniciativas, a Associação tem promovido a
realização de vários Encontros, Seminários e outros, desde o início da sua
atividade, a fim de lhe permitir: a divulgação da própria Associação, o aumento da sua “rede” de
Associadas e de Associados, e a atualização
de conhecimentos sobre as temáticas em análise.
Além disso, convida para esses fóruns, nomeadamente, as Entidades
Públicas e Privadas, Especialistas e Técnicos das Migrações, docentes de diversos graus de ensino, as/os
Migrantes das várias Gerações e também sempre, as /os nossas / os
Associadas/os, bem como Associações de Imigrantes que vivem e trabalham em
Portugal e ONG’S de Mulheres, para mais
diretamente as / os sensibilizar relativamente às matérias que tratamos.
Procuramos
também, sempre, que a Comunicação Social esteja presente, para que os nossos
trabalhos sejam conhecidos interna e externamente e cheguem às portuguesas e aos
portugueses no estrangeiro, muito especialmente às suas Associações e a outras
Estruturas de apoio a emigrantes portugueses, a nível local.
Organizámos
ao longo dos vários anos: Encontros,
Conferências, Mesas Redondas, nomeadamente acerca de temas sempre adequados à
conjuntura das migrações para as Mulheres Migrantes, problemas sociais, entre
outros.
E
essas actividades foram-se realizando inicialmente em Portugal – em várias
Regiões – e, à medida que fomos conseguindo apoios, passámos a concretizar
algumas dessas iniciativas no
Estrangeiro, em contacto mais directo com os nossos compatriotas, junto das Comunidades Portuguesas,
nomeadamente nas Associações de Portugueses no Estrangeiro e em outras
Instituições.
E,
assim, chegámos, ao Encontro directo com Mulheres Migrantes Portuguesas no Mundo de trabalho que procuraram e/ou onde encontraram “novas oportunidades” e também
com os Jovens , luso descendentes ou
não, na sempre desejável linha intergeracional
de procura:
de
inovação, da igualdade, da paridade e da participação
ativa e plena da
Mulher nas mais diversas áreas.
3
E
com estas Iniciativas, conforme referimos, fomo-nos aproximando das comunidades
portuguesas, transmitindo – lhes os conhecimentos que mais directamente lhes
podiam interessar, de acordo com a situação que viviam em cada País.
Simultaneamente
conseguimos a admissão de Associadas /os em Portugal e também no
Estrangeiro.
São
inúmeras as Iniciativas que durante estes 20 Anos a AEMM organizou,
com
os apoios financeiros conseguidos, muitas vezes em Parceria com as mais
diversas Entidades, entre as quais a Universidade Aberta, a Pro Dignitate e outras
ONG´S de Mulheres, abrangendo várias áreas e
sempre tendo em consideração a cultura, o ensino, o associativismo, a
participação ativa da mulher, na
economia, na saúde e na política, entre outros. Não é, pois, fácil introduzir
neste documento e com a disponibilidade de tempo que isso exigiria, a
multiplicidade dessas atividades.
Assim,entre
essas Iniciativas e para não me alongar mais e tentar cumprir o tempo que me
foi concedido, destacamos: 1994 – Encontro Regional sobre
Migrações, em Barcelos, tratámos
então “O Regresso e a Reinserção” – a intervenção e a participação da Mulher
nesta fase do ciclo da emigração. Estávamos em 19/11/1994, era o Regresso o
tema da atualidade;1995 –
organizámos o “Encontro Mundial de Mulheres Migrantes – Gerações em Diálogo”,
em Espinho, de 18 a 21 de Março de
1995 e em Lisboa em 22/3/1995 (mais de 200 pessoas); no Ano de 2001, os Seminários realizados a nosso
pedido, com o apoio de Câmaras Municipais (Oeiras, Pombal e Porto de Mós) e da
Região Autónoma da Madeira, numa outra fase: a da integração/inserção de
mulheres imigrantes em Portugal;
Outros
Encontros que merecem especial referência na vida da AEMM: 2002 – Colóquio sobre “Problemas Sociais da Nova Imigração”- fomos
então a 1ª Associação a tratar este assunto; 2004 – Colóquio “Mulheres Migrantes das diversas Gerações”.
4
Uma
outra etapa extremamente significativa na nossa Atividade foram os chamados “Encontros para a Cidadania”,
realizados entre 2005 e 2009, conforme a seguir se refere:
Buenos Aires – 11 e 12 de
Novembro de 2005
Tema:
A Igualdade entre Homens e Mulheres nas Comunidades
Portuguesas da América do Sul;
Estocolmo – 3 e 4 de Março de 2006
Tema:
Conferência entre Homens e Mulheres nas Comunidades
Portuguesas, Europa;
Toronto – 16 e 17 de Março de 2007
Tema:
Conferência sobre a Participação Cívica e Política
Igualdade de Oportunidades, entre
Mulheres e Homens
nas Comunidades Portuguesas –
América do Norte;
Joanesburgo – 6 e 7 de Fevereiro de 2008
Tema:
Mulher – Vertentes para a Mobilidade numa Perspetiva
de Diálogo Intercultural –
Continente Africano;
Espinho – 6 a 8 de Março de 2009
Encerramento dos Encontros para a
Cidadania
Integrado
no “Encontro Mulheres da Diáspora” sob o
Tema:
Olhar Retrospetivo sobre “Os Encontros para a Cidadania”
OUTRAS
fases:
2006 Deslocação ao Canadá (Montréal)
4 a 7 de Junho – Semana de Portugal em Montréal
Conferência
sobre a Mulher Migrante – Universidade do Québec – Retrato da Mulher Luso
descendente (organizado por Jovens do Carrefour Lusophone e da Associação de Estudantes Lusófonos, Conferência sobre
“A
Violência conjugal e a Mulher Portuguesa”); Deslocação aos EUA (Newark) – 8 a
11 de Junho de - Seminário “Presença da Mulher nas Comunidades
Portuguesas na América do Norte” e “Participação da Associação na Grande Parada do Dia de Portugal, com um carro alusivo à
5
AEMM;
2007- “Seminários Multimédia (EUA e
Canadá)”; 2008, 2009 e 2010 –
Seminários na Europa – Amesterdão e Genebra;
2011 - “Encontro Mundial de Mulheres Portuguesas da
Diáspora”, realizado na Maia – 24 a 26
de Novembro. Com este Seminário iniciaram-se
as Exposições Coletivas de Pintura e
Escultura – “Feminino Plural” e “Rostos da República”, além de Mostras
Bibliográficas sobre Maria Lamas e Maria Archer e Homenagens às mesmas.
2012 – Surgiram as “Conferências Feministas da Diáspora” –
sobre Maria Lamas e Maria Archer.
.Há
ainda a destacar nesse Ano: as Publicações feitas pela Associação acerca: do
“Encontro Mundial da Maia”, acima referido; a referente a Maria Lamas “Entre
Portuguesas num mundo sem Fronteiras” e a respeitante a Maria Archer ”Vida e
Obra de Maria Archer, uma portuguesa da Diáspora”. Foram ainda publicados
folhetos pela AEMM sobre: “Na Nossa Memória”, a “Sociedade Portuguesa Rainha
Santa Isabel” e “Feminismo e Cidadania”.
Referimos
também: o “Colóquio na Califórnia (Abril de 2012) – organizado pela
Universidade de Berkeley e de S. José – sob o Tema: “ As Mulheres transmissoras
de cultura”; em Newark – a realização de um “Encontro sobre Mulheres” (Abril
2012) com a colaboração do Consulado Geral de Portugal; Conferência em Londres
“O Céu é o Limite” feita pela Drª Manuela Aguiar e o “Encontro com Mulheres”,
em Londres, a fim de ser criada uma Associação de Mulheres – que será a
Associação de Mulheres Lusófonas; Nessa oportunidade foi também tratado o
Projeto ASAS – Academias Sénior de Artes e Saberes.
Ainda
no Ano de 2012, entre 6,7 e 8 /12/2012, assinalamos os “Encontros que integraram
Exposições de Pintura e 1 de Joalharia” em que participaram 6 artistas da
especialidade idas de Portugal (Porto), em Paris – Casa de Portugal; em Bruxelas
– Livraria Orfeu e em Zandam – Holanda. São também de mencionar pela inovação
“As Entrevistas Imaginárias” realizadas no Norte por alunos do Ensino
Secundário, nomeadamente em Escolas, cujos alunas e alunos interpretam
magnificamente os papéis de Maria Lamas e de Maria Archer;
2013 - Demos continuidade ao
lançamento das Publicações da AEMM, sendo de referir: o lançamento da
Publicação de Maria Lamas, a que já nos referimos, em 17/01/2013, no Guarani –
Porto, com a participação e presença de intelectuais e da cultura do Porto,
entre outros;
Inédita
foi também a participação da AEMM na
2ª
BIENAL internacional
6
MULHERES D’ARTES, organizada pela Câmara Municipal de Espinho/Museu
Municipal de Espinho. A Drª Manuela Aguiar foi Presidente de Comissão de Honra.
Com
este evento a AEMM, iniciou as Comemorações dos 20 Anos da sua constituição – 8 de Outubro de 1993 - 1993/2013
A
Sessão de Abertura realizou-se no dia 30/05/2013, com a presença e participação
do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas José Cesário. Nesta 2ª
Bienal participaram 120 Mulheres de várias artes, de diversos Continentes e de
todas as etnias e constituiu um excelente exemplo de trabalho em Parceria.
Estavam também presentes, nomeadamente artistas das comunidades portuguesas.
A
2ª Bienal esteve aberta ao público desde 1 de Junho a 1 de Setembro de 2013;
Por
último, é de evidenciar, neste Ano de 2013, muito especialmente a realização do
Encontro Mundial – Mulheres da Diáspora
“Expressões Femininas da Cidadania” que contou com pelo menos 130
participantes de Portugal e do Estrangeiro, e que se realizou nos dias 24 e 25
de Outubro em Lisboa - Palácio das
Necessidades.
Simultaneamente
e integrada no Encontro, funcionou uma Exposição
coletiva de pintura – “Mulheres d’ Artes em Movimento”, inaugurada no dia
24 de Outubro nas instalações da Fundação PRO DIGNITATE.
O
Encontro, conforme se pode constatar pelo Programa teve a participação de Altas
Entidades: da área política, social, universitária, do mundo das letras e das
artes, de Portugal e do Estrangeiro e também
de outros participantes de
reconhecido mérito, nos quais se incluem Associadas/os.
Não
queremos que fiquem com uma imagem
exígua do nosso trabalho, mas pretendemos, isso sim, deixar explicito e de forma inequívoca que
temos divulgado as várias questões a que nos temos dedicado, neste período de
vida da Associação, quer em Portugal, quer
nas comunidades portuguesas da Europa e de fora da Europa.
E
iremos prosseguir nessa nova linha, inserindo as Artes, as Letras e as Ciências
nos
nossos novos Programas de trabalho, embora continuando
sempre
a ter em consideração os temas sobre migrações, de acordo com as exigências que
surjam a cada momento.
7
Para
terminar e, em síntese, podemos salientar que nestes 20 anos se
verificou uma evolução contínua e
inovadora na Associação de Estudo Mulher Migrante.
Tentaremos
por isso, corresponder aos objetivos do
projeto em que nos envolvemos, nomeadamente,
através de Parcerias e em ligação com
Entidades Públicas e Privadas, como temos feito, procurando, como sempre, contribuir cada vez
mais para o êxito das Iniciativas em que nos integrarmos.
Acrescentamos
que nesta fase de comemorações pretendemos:
. Celebrar a nossa vivência ativa e
atenta;
. Relembrar as nossas principais
atividades, como estímulo;
. Refletir sobre o nosso Futuro.
Até
agora, digamos, dedicámos muito do nosso trabalho à Mulher Migrante,
designadamente tendo em atenção a melhoria das suas condições de vida a nível
profissional e pessoal, no âmbito da igualdade de género - da igualdade de
oportunidades entre Mulheres e Homens –
em que se incluem os seus mais diversos direitos: de participação social,
económica, cultural e política, conforme no início referimos. Face aos
resultados conseguidos, assim prosseguiremos.
Muito
Obrigada a todas e a todos que se envolveram connosco nas diversas fases de
trabalho nestes 20 Anos e agora, aqui, no Recife,
os nossos calorosos agradecimentos à organização deste magnífico Encontro, que
bem merece os maiores elogios, bem como aos que direta ou indiretamente para ele tenham contribuído.
18
de Novembro de 2013 Rita Gomes
20 Anos
Associação
de Estudo Mulher Migrante
Completou
a AEMM, em 8 de Outubro de 2013. os 20
anos da sua constituição por
escritura notarial, feita no
16º Cartório Notarial
de Lisboa.
O
início da sua atividade, porém, só se verificou em 2 de Janeiro de 1994.
Desde
então, temos vindo a procurar concretizar os objetivos que nos propusemos
realizar, com base nas disponibilidades financeiras que temos conseguido,
trabalhando sempre em regime de voluntariado e em Parceria, adaptando as nossas
atividades às diversas evoluções conjunturais que as questões de migração
sempre exigem ou impõem.
Dizia
eu, há anos, num documento de trabalho que: “as questões de migração pela
multiplicidade de aspectos que envolvem exigem estudo, reflexão e trabalho
conjunto” e, mais importante nesta temática, há ainda a
considerar a indispensável contribuição resultante da participação dos próprios
migrantes na consecução das medidas de politica migratória, visando apoio a carências
existentes e à defesa dos seus direitos como
migrantes, tendo sempre também em
consideração os seus deveres e as suas obrigações nos Países de partida e de
regresso.
Para
melhor se avaliar, digamos, a vivência desta Associação no decurso destes Anos,
deixamos umas linhas sobre os múltiplos aspectos que abrangem a sua atividade –
de acordo com os seus Estatutos – ainda que de uma forma genérica:
-
estudo das matérias ligadas à problemática
das migrações femininas;
- proporcionar
cooperação com as mulheres profissionais e dirigentes de Associações das
Comunidades Portuguesas no mundo e com as imigrantes que vivem em Portugal;
- desenvolver atividades, visando combater ideias e movimentos xenófobos;
- possibilitar apoio á integração das mulheres na sociedade de acolhimento e defesa dos seus direitos
de participação social, económica e política
2
Para
atingir esses objetivos, entre outras iniciativas, a Associação tem promovido a
realização de vários Encontros, Seminários e outros, desde o início da sua
atividade, a fim de lhe permitir: a divulgação da própria Associação, o aumento da sua “rede” de
Associadas e de Associados, e a atualização
de conhecimentos sobre as temáticas em análise.
Além disso, convida para esses fóruns, nomeadamente, as Entidades
Públicas e Privadas, Especialistas e Técnicos das Migrações, docentes de diversos graus de ensino, as/os
Migrantes das várias Gerações e também sempre, as /os nossas / os
Associadas/os, bem como Associações de Imigrantes que vivem e trabalham em
Portugal e ONG’S de Mulheres, para mais
diretamente as / os sensibilizar relativamente às matérias que tratamos.
Procuramos
também, sempre, que a Comunicação Social esteja presente, para que os nossos
trabalhos sejam conhecidos interna e externamente e cheguem às portuguesas e aos
portugueses no estrangeiro, muito especialmente às suas Associações e a outras
Estruturas de apoio a emigrantes portugueses, a nível local.
Organizámos
ao longo dos vários anos: Encontros,
Conferências, Mesas Redondas, nomeadamente acerca de temas sempre adequados à
conjuntura das migrações para as Mulheres Migrantes, problemas sociais, entre
outros.
E
essas actividades foram-se realizando inicialmente em Portugal – em várias
Regiões – e, à medida que fomos conseguindo apoios, passámos a concretizar
algumas dessas iniciativas no
Estrangeiro, em contacto mais directo com os nossos compatriotas, junto das Comunidades Portuguesas,
nomeadamente nas Associações de Portugueses no Estrangeiro e em outras
Instituições.
E,
assim, chegámos, ao Encontro directo com Mulheres Migrantes Portuguesas no Mundo de trabalho que procuraram e/ou onde encontraram “novas oportunidades” e também
com os Jovens , luso descendentes ou
não, na sempre desejável linha intergeracional
de procura:
de
inovação, da igualdade, da paridade e da participação
ativa e plena da
Mulher nas mais diversas áreas.
3
E
com estas Iniciativas, conforme referimos, fomo-nos aproximando das comunidades
portuguesas, transmitindo – lhes os conhecimentos que mais directamente lhes
podiam interessar, de acordo com a situação que viviam em cada País.
Simultaneamente
conseguimos a admissão de Associadas /os em Portugal e também no
Estrangeiro.
São
inúmeras as Iniciativas que durante estes 20 Anos a AEMM organizou,
com
os apoios financeiros conseguidos, muitas vezes em Parceria com as mais
diversas Entidades, entre as quais a Universidade Aberta, a Pro Dignitate e outras
ONG´S de Mulheres, abrangendo várias áreas e
sempre tendo em consideração a cultura, o ensino, o associativismo, a
participação ativa da mulher, na
economia, na saúde e na política, entre outros. Não é, pois, fácil introduzir
neste documento e com a disponibilidade de tempo que isso exigiria, a
multiplicidade dessas atividades.
Assim,entre
essas Iniciativas e para não me alongar mais e tentar cumprir o tempo que me
foi concedido, destacamos: 1994 – Encontro Regional sobre
Migrações, em Barcelos, tratámos
então “O Regresso e a Reinserção” – a intervenção e a participação da Mulher
nesta fase do ciclo da emigração. Estávamos em 19/11/1994, era o Regresso o
tema da atualidade;1995 –
organizámos o “Encontro Mundial de Mulheres Migrantes – Gerações em Diálogo”,
em Espinho, de 18 a 21 de Março de
1995 e em Lisboa em 22/3/1995 (mais de 200 pessoas); no Ano de 2001, os Seminários realizados a nosso
pedido, com o apoio de Câmaras Municipais (Oeiras, Pombal e Porto de Mós) e da
Região Autónoma da Madeira, numa outra fase: a da integração/inserção de
mulheres imigrantes em Portugal;
Outros
Encontros que merecem especial referência na vida da AEMM: 2002 – Colóquio sobre “Problemas Sociais da Nova Imigração”- fomos
então a 1ª Associação a tratar este assunto; 2004 – Colóquio “Mulheres Migrantes das diversas Gerações”.
4
Uma
outra etapa extremamente significativa na nossa Atividade foram os chamados “Encontros para a Cidadania”,
realizados entre 2005 e 2009, conforme a seguir se refere:
Buenos Aires – 11 e 12 de
Novembro de 2005
Tema:
A Igualdade entre Homens e Mulheres nas Comunidades
Portuguesas da América do Sul;
Estocolmo – 3 e 4 de Março de 2006
Tema:
Conferência entre Homens e Mulheres nas Comunidades
Portuguesas, Europa;
Toronto – 16 e 17 de Março de 2007
Tema:
Conferência sobre a Participação Cívica e Política
Igualdade de Oportunidades, entre
Mulheres e Homens
nas Comunidades Portuguesas –
América do Norte;
Joanesburgo – 6 e 7 de Fevereiro de 2008
Tema:
Mulher – Vertentes para a Mobilidade numa Perspetiva
de Diálogo Intercultural –
Continente Africano;
Espinho – 6 a 8 de Março de 2009
Encerramento dos Encontros para a
Cidadania
Integrado
no “Encontro Mulheres da Diáspora” sob o
Tema:
Olhar Retrospetivo sobre “Os Encontros para a Cidadania”
OUTRAS
fases:
2006 Deslocação ao Canadá (Montréal)
4 a 7 de Junho – Semana de Portugal em Montréal
Conferência
sobre a Mulher Migrante – Universidade do Québec – Retrato da Mulher Luso
descendente (organizado por Jovens do Carrefour Lusophone e da Associação de Estudantes Lusófonos, Conferência sobre
“A
Violência conjugal e a Mulher Portuguesa”); Deslocação aos EUA (Newark) – 8 a
11 de Junho de - Seminário “Presença da Mulher nas Comunidades
Portuguesas na América do Norte” e “Participação da Associação na Grande Parada do Dia de Portugal, com um carro alusivo à
5
AEMM;
2007- “Seminários Multimédia (EUA e
Canadá)”; 2008, 2009 e 2010 –
Seminários na Europa – Amesterdão e Genebra;
2011 - “Encontro Mundial de Mulheres Portuguesas da
Diáspora”, realizado na Maia – 24 a 26
de Novembro. Com este Seminário iniciaram-se
as Exposições Coletivas de Pintura e
Escultura – “Feminino Plural” e “Rostos da República”, além de Mostras
Bibliográficas sobre Maria Lamas e Maria Archer e Homenagens às mesmas.
2012 – Surgiram as “Conferências Feministas da Diáspora” –
sobre Maria Lamas e Maria Archer.
.Há
ainda a destacar nesse Ano: as Publicações feitas pela Associação acerca: do
“Encontro Mundial da Maia”, acima referido; a referente a Maria Lamas “Entre
Portuguesas num mundo sem Fronteiras” e a respeitante a Maria Archer ”Vida e
Obra de Maria Archer, uma portuguesa da Diáspora”. Foram ainda publicados
folhetos pela AEMM sobre: “Na Nossa Memória”, a “Sociedade Portuguesa Rainha
Santa Isabel” e “Feminismo e Cidadania”.
Referimos
também: o “Colóquio na Califórnia (Abril de 2012) – organizado pela
Universidade de Berkeley e de S. José – sob o Tema: “ As Mulheres transmissoras
de cultura”; em Newark – a realização de um “Encontro sobre Mulheres” (Abril
2012) com a colaboração do Consulado Geral de Portugal; Conferência em Londres
“O Céu é o Limite” feita pela Drª Manuela Aguiar e o “Encontro com Mulheres”,
em Londres, a fim de ser criada uma Associação de Mulheres – que será a
Associação de Mulheres Lusófonas; Nessa oportunidade foi também tratado o
Projeto ASAS – Academias Sénior de Artes e Saberes.
Ainda
no Ano de 2012, entre 6,7 e 8 /12/2012, assinalamos os “Encontros que integraram
Exposições de Pintura e 1 de Joalharia” em que participaram 6 artistas da
especialidade idas de Portugal (Porto), em Paris – Casa de Portugal; em Bruxelas
– Livraria Orfeu e em Zandam – Holanda. São também de mencionar pela inovação
“As Entrevistas Imaginárias” realizadas no Norte por alunos do Ensino
Secundário, nomeadamente em Escolas, cujos alunas e alunos interpretam
magnificamente os papéis de Maria Lamas e de Maria Archer;
2013 - Demos continuidade ao
lançamento das Publicações da AEMM, sendo de referir: o lançamento da
Publicação de Maria Lamas, a que já nos referimos, em 17/01/2013, no Guarani –
Porto, com a participação e presença de intelectuais e da cultura do Porto,
entre outros;
Inédita
foi também a participação da AEMM na
2ª
BIENAL internacional
6
MULHERES D’ARTES, organizada pela Câmara Municipal de Espinho/Museu
Municipal de Espinho. A Drª Manuela Aguiar foi Presidente de Comissão de Honra.
Com
este evento a AEMM, iniciou as Comemorações dos 20 Anos da sua constituição – 8 de Outubro de 1993 - 1993/2013
A
Sessão de Abertura realizou-se no dia 30/05/2013, com a presença e participação
do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas José Cesário. Nesta 2ª
Bienal participaram 120 Mulheres de várias artes, de diversos Continentes e de
todas as etnias e constituiu um excelente exemplo de trabalho em Parceria.
Estavam também presentes, nomeadamente artistas das comunidades portuguesas.
A
2ª Bienal esteve aberta ao público desde 1 de Junho a 1 de Setembro de 2013;
Por
último, é de evidenciar, neste Ano de 2013, muito especialmente a realização do
Encontro Mundial – Mulheres da Diáspora
“Expressões Femininas da Cidadania” que contou com pelo menos 130
participantes de Portugal e do Estrangeiro, e que se realizou nos dias 24 e 25
de Outubro em Lisboa - Palácio das
Necessidades.
Simultaneamente
e integrada no Encontro, funcionou uma Exposição
coletiva de pintura – “Mulheres d’ Artes em Movimento”, inaugurada no dia
24 de Outubro nas instalações da Fundação PRO DIGNITATE.
O
Encontro, conforme se pode constatar pelo Programa teve a participação de Altas
Entidades: da área política, social, universitária, do mundo das letras e das
artes, de Portugal e do Estrangeiro e também
de outros participantes de
reconhecido mérito, nos quais se incluem Associadas/os.
Não
queremos que fiquem com uma imagem
exígua do nosso trabalho, mas pretendemos, isso sim, deixar explicito e de forma inequívoca que
temos divulgado as várias questões a que nos temos dedicado, neste período de
vida da Associação, quer em Portugal, quer
nas comunidades portuguesas da Europa e de fora da Europa.
E
iremos prosseguir nessa nova linha, inserindo as Artes, as Letras e as Ciências
nos
nossos novos Programas de trabalho, embora continuando
sempre
a ter em consideração os temas sobre migrações, de acordo com as exigências que
surjam a cada momento.
7
Para
terminar e, em síntese, podemos salientar que nestes 20 anos se
verificou uma evolução contínua e
inovadora na Associação de Estudo Mulher Migrante.
Tentaremos
por isso, corresponder aos objetivos do
projeto em que nos envolvemos, nomeadamente,
através de Parcerias e em ligação com
Entidades Públicas e Privadas, como temos feito, procurando, como sempre, contribuir cada vez
mais para o êxito das Iniciativas em que nos integrarmos.
Acrescentamos
que nesta fase de comemorações pretendemos:
. Celebrar a nossa vivência ativa e
atenta;
. Relembrar as nossas principais
atividades, como estímulo;
. Refletir sobre o nosso Futuro.
Até
agora, digamos, dedicámos muito do nosso trabalho à Mulher Migrante,
designadamente tendo em atenção a melhoria das suas condições de vida a nível
profissional e pessoal, no âmbito da igualdade de género - da igualdade de
oportunidades entre Mulheres e Homens –
em que se incluem os seus mais diversos direitos: de participação social,
económica, cultural e política, conforme no início referimos. Face aos
resultados conseguidos, assim prosseguiremos.
Muito
Obrigada a todas e a todos que se envolveram connosco nas diversas fases de
trabalho nestes 20 Anos e agora, aqui, no Recife,
os nossos calorosos agradecimentos à organização deste magnífico Encontro, que
bem merece os maiores elogios, bem como aos que direta ou indiretamente para ele tenham contribuído.
18
de Novembro de 2013 Rita Gomes
20 Anos
Associação
de Estudo Mulher Migrante
Completou
a AEMM, em 8 de Outubro de 2013. os 20
anos da sua constituição por
escritura notarial, feita no
16º Cartório Notarial
de Lisboa.
O
início da sua atividade, porém, só se verificou em 2 de Janeiro de 1994.
Desde
então, temos vindo a procurar concretizar os objetivos que nos propusemos
realizar, com base nas disponibilidades financeiras que temos conseguido,
trabalhando sempre em regime de voluntariado e em Parceria, adaptando as nossas
atividades às diversas evoluções conjunturais que as questões de migração
sempre exigem ou impõem.
Dizia
eu, há anos, num documento de trabalho que: “as questões de migração pela
multiplicidade de aspectos que envolvem exigem estudo, reflexão e trabalho
conjunto” e, mais importante nesta temática, há ainda a
considerar a indispensável contribuição resultante da participação dos próprios
migrantes na consecução das medidas de politica migratória, visando apoio a carências
existentes e à defesa dos seus direitos como
migrantes, tendo sempre também em
consideração os seus deveres e as suas obrigações nos Países de partida e de
regresso.
Para
melhor se avaliar, digamos, a vivência desta Associação no decurso destes Anos,
deixamos umas linhas sobre os múltiplos aspectos que abrangem a sua atividade –
de acordo com os seus Estatutos – ainda que de uma forma genérica:
-
estudo das matérias ligadas à problemática
das migrações femininas;
- proporcionar
cooperação com as mulheres profissionais e dirigentes de Associações das
Comunidades Portuguesas no mundo e com as imigrantes que vivem em Portugal;
- desenvolver atividades, visando combater ideias e movimentos xenófobos;
- possibilitar apoio á integração das mulheres na sociedade de acolhimento e defesa dos seus direitos
de participação social, económica e política
2
Para
atingir esses objetivos, entre outras iniciativas, a Associação tem promovido a
realização de vários Encontros, Seminários e outros, desde o início da sua
atividade, a fim de lhe permitir: a divulgação da própria Associação, o aumento da sua “rede” de
Associadas e de Associados, e a atualização
de conhecimentos sobre as temáticas em análise.
Além disso, convida para esses fóruns, nomeadamente, as Entidades
Públicas e Privadas, Especialistas e Técnicos das Migrações, docentes de diversos graus de ensino, as/os
Migrantes das várias Gerações e também sempre, as /os nossas / os
Associadas/os, bem como Associações de Imigrantes que vivem e trabalham em
Portugal e ONG’S de Mulheres, para mais
diretamente as / os sensibilizar relativamente às matérias que tratamos.
Procuramos
também, sempre, que a Comunicação Social esteja presente, para que os nossos
trabalhos sejam conhecidos interna e externamente e cheguem às portuguesas e aos
portugueses no estrangeiro, muito especialmente às suas Associações e a outras
Estruturas de apoio a emigrantes portugueses, a nível local.
Organizámos
ao longo dos vários anos: Encontros,
Conferências, Mesas Redondas, nomeadamente acerca de temas sempre adequados à
conjuntura das migrações para as Mulheres Migrantes, problemas sociais, entre
outros.
E
essas actividades foram-se realizando inicialmente em Portugal – em várias
Regiões – e, à medida que fomos conseguindo apoios, passámos a concretizar
algumas dessas iniciativas no
Estrangeiro, em contacto mais directo com os nossos compatriotas, junto das Comunidades Portuguesas,
nomeadamente nas Associações de Portugueses no Estrangeiro e em outras
Instituições.
E,
assim, chegámos, ao Encontro directo com Mulheres Migrantes Portuguesas no Mundo de trabalho que procuraram e/ou onde encontraram “novas oportunidades” e também
com os Jovens , luso descendentes ou
não, na sempre desejável linha intergeracional
de procura:
de
inovação, da igualdade, da paridade e da participação
ativa e plena da
Mulher nas mais diversas áreas.
3
E
com estas Iniciativas, conforme referimos, fomo-nos aproximando das comunidades
portuguesas, transmitindo – lhes os conhecimentos que mais directamente lhes
podiam interessar, de acordo com a situação que viviam em cada País.
Simultaneamente
conseguimos a admissão de Associadas /os em Portugal e também no
Estrangeiro.
São
inúmeras as Iniciativas que durante estes 20 Anos a AEMM organizou,
com
os apoios financeiros conseguidos, muitas vezes em Parceria com as mais
diversas Entidades, entre as quais a Universidade Aberta, a Pro Dignitate e outras
ONG´S de Mulheres, abrangendo várias áreas e
sempre tendo em consideração a cultura, o ensino, o associativismo, a
participação ativa da mulher, na
economia, na saúde e na política, entre outros. Não é, pois, fácil introduzir
neste documento e com a disponibilidade de tempo que isso exigiria, a
multiplicidade dessas atividades.
Assim,entre
essas Iniciativas e para não me alongar mais e tentar cumprir o tempo que me
foi concedido, destacamos: 1994 – Encontro Regional sobre
Migrações, em Barcelos, tratámos
então “O Regresso e a Reinserção” – a intervenção e a participação da Mulher
nesta fase do ciclo da emigração. Estávamos em 19/11/1994, era o Regresso o
tema da atualidade;1995 –
organizámos o “Encontro Mundial de Mulheres Migrantes – Gerações em Diálogo”,
em Espinho, de 18 a 21 de Março de
1995 e em Lisboa em 22/3/1995 (mais de 200 pessoas); no Ano de 2001, os Seminários realizados a nosso
pedido, com o apoio de Câmaras Municipais (Oeiras, Pombal e Porto de Mós) e da
Região Autónoma da Madeira, numa outra fase: a da integração/inserção de
mulheres imigrantes em Portugal;
Outros
Encontros que merecem especial referência na vida da AEMM: 2002 – Colóquio sobre “Problemas Sociais da Nova Imigração”- fomos
então a 1ª Associação a tratar este assunto; 2004 – Colóquio “Mulheres Migrantes das diversas Gerações”.
4
Uma
outra etapa extremamente significativa na nossa Atividade foram os chamados “Encontros para a Cidadania”,
realizados entre 2005 e 2009, conforme a seguir se refere:
Buenos Aires – 11 e 12 de
Novembro de 2005
Tema:
A Igualdade entre Homens e Mulheres nas Comunidades
Portuguesas da América do Sul;
Estocolmo – 3 e 4 de Março de 2006
Tema:
Conferência entre Homens e Mulheres nas Comunidades
Portuguesas, Europa;
Toronto – 16 e 17 de Março de 2007
Tema:
Conferência sobre a Participação Cívica e Política
Igualdade de Oportunidades, entre
Mulheres e Homens
nas Comunidades Portuguesas –
América do Norte;
Joanesburgo – 6 e 7 de Fevereiro de 2008
Tema:
Mulher – Vertentes para a Mobilidade numa Perspetiva
de Diálogo Intercultural –
Continente Africano;
Espinho – 6 a 8 de Março de 2009
Encerramento dos Encontros para a
Cidadania
Integrado
no “Encontro Mulheres da Diáspora” sob o
Tema:
Olhar Retrospetivo sobre “Os Encontros para a Cidadania”
OUTRAS
fases:
2006 Deslocação ao Canadá (Montréal)
4 a 7 de Junho – Semana de Portugal em Montréal
Conferência
sobre a Mulher Migrante – Universidade do Québec – Retrato da Mulher Luso
descendente (organizado por Jovens do Carrefour Lusophone e da Associação de Estudantes Lusófonos, Conferência sobre
“A
Violência conjugal e a Mulher Portuguesa”); Deslocação aos EUA (Newark) – 8 a
11 de Junho de - Seminário “Presença da Mulher nas Comunidades
Portuguesas na América do Norte” e “Participação da Associação na Grande Parada do Dia de Portugal, com um carro alusivo à
5
AEMM;
2007- “Seminários Multimédia (EUA e
Canadá)”; 2008, 2009 e 2010 –
Seminários na Europa – Amesterdão e Genebra;
2011 - “Encontro Mundial de Mulheres Portuguesas da
Diáspora”, realizado na Maia – 24 a 26
de Novembro. Com este Seminário iniciaram-se
as Exposições Coletivas de Pintura e
Escultura – “Feminino Plural” e “Rostos da República”, além de Mostras
Bibliográficas sobre Maria Lamas e Maria Archer e Homenagens às mesmas.
2012 – Surgiram as “Conferências Feministas da Diáspora” –
sobre Maria Lamas e Maria Archer.
.Há
ainda a destacar nesse Ano: as Publicações feitas pela Associação acerca: do
“Encontro Mundial da Maia”, acima referido; a referente a Maria Lamas “Entre
Portuguesas num mundo sem Fronteiras” e a respeitante a Maria Archer ”Vida e
Obra de Maria Archer, uma portuguesa da Diáspora”. Foram ainda publicados
folhetos pela AEMM sobre: “Na Nossa Memória”, a “Sociedade Portuguesa Rainha
Santa Isabel” e “Feminismo e Cidadania”.
Referimos
também: o “Colóquio na Califórnia (Abril de 2012) – organizado pela
Universidade de Berkeley e de S. José – sob o Tema: “ As Mulheres transmissoras
de cultura”; em Newark – a realização de um “Encontro sobre Mulheres” (Abril
2012) com a colaboração do Consulado Geral de Portugal; Conferência em Londres
“O Céu é o Limite” feita pela Drª Manuela Aguiar e o “Encontro com Mulheres”,
em Londres, a fim de ser criada uma Associação de Mulheres – que será a
Associação de Mulheres Lusófonas; Nessa oportunidade foi também tratado o
Projeto ASAS – Academias Sénior de Artes e Saberes.
Ainda
no Ano de 2012, entre 6,7 e 8 /12/2012, assinalamos os “Encontros que integraram
Exposições de Pintura e 1 de Joalharia” em que participaram 6 artistas da
especialidade idas de Portugal (Porto), em Paris – Casa de Portugal; em Bruxelas
– Livraria Orfeu e em Zandam – Holanda. São também de mencionar pela inovação
“As Entrevistas Imaginárias” realizadas no Norte por alunos do Ensino
Secundário, nomeadamente em Escolas, cujos alunas e alunos interpretam
magnificamente os papéis de Maria Lamas e de Maria Archer;
2013 - Demos continuidade ao
lançamento das Publicações da AEMM, sendo de referir: o lançamento da
Publicação de Maria Lamas, a que já nos referimos, em 17/01/2013, no Guarani –
Porto, com a participação e presença de intelectuais e da cultura do Porto,
entre outros;
Inédita
foi também a participação da AEMM na
2ª
BIENAL internacional
6
MULHERES D’ARTES, organizada pela Câmara Municipal de Espinho/Museu
Municipal de Espinho. A Drª Manuela Aguiar foi Presidente de Comissão de Honra.
Com
este evento a AEMM, iniciou as Comemorações dos 20 Anos da sua constituição – 8 de Outubro de 1993 - 1993/2013
A
Sessão de Abertura realizou-se no dia 30/05/2013, com a presença e participação
do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas José Cesário. Nesta 2ª
Bienal participaram 120 Mulheres de várias artes, de diversos Continentes e de
todas as etnias e constituiu um excelente exemplo de trabalho em Parceria.
Estavam também presentes, nomeadamente artistas das comunidades portuguesas.
A
2ª Bienal esteve aberta ao público desde 1 de Junho a 1 de Setembro de 2013;
Por
último, é de evidenciar, neste Ano de 2013, muito especialmente a realização do
Encontro Mundial – Mulheres da Diáspora
“Expressões Femininas da Cidadania” que contou com pelo menos 130
participantes de Portugal e do Estrangeiro, e que se realizou nos dias 24 e 25
de Outubro em Lisboa - Palácio das
Necessidades.
Simultaneamente
e integrada no Encontro, funcionou uma Exposição
coletiva de pintura – “Mulheres d’ Artes em Movimento”, inaugurada no dia
24 de Outubro nas instalações da Fundação PRO DIGNITATE.
O
Encontro, conforme se pode constatar pelo Programa teve a participação de Altas
Entidades: da área política, social, universitária, do mundo das letras e das
artes, de Portugal e do Estrangeiro e também
de outros participantes de
reconhecido mérito, nos quais se incluem Associadas/os.
Não
queremos que fiquem com uma imagem
exígua do nosso trabalho, mas pretendemos, isso sim, deixar explicito e de forma inequívoca que
temos divulgado as várias questões a que nos temos dedicado, neste período de
vida da Associação, quer em Portugal, quer
nas comunidades portuguesas da Europa e de fora da Europa.
E
iremos prosseguir nessa nova linha, inserindo as Artes, as Letras e as Ciências
nos
nossos novos Programas de trabalho, embora continuando
sempre
a ter em consideração os temas sobre migrações, de acordo com as exigências que
surjam a cada momento.
7
Para
terminar e, em síntese, podemos salientar que nestes 20 anos se
verificou uma evolução contínua e
inovadora na Associação de Estudo Mulher Migrante.
Tentaremos
por isso, corresponder aos objetivos do
projeto em que nos envolvemos, nomeadamente,
através de Parcerias e em ligação com
Entidades Públicas e Privadas, como temos feito, procurando, como sempre, contribuir cada vez
mais para o êxito das Iniciativas em que nos integrarmos.
Acrescentamos
que nesta fase de comemorações pretendemos:
. Celebrar a nossa vivência ativa e
atenta;
. Relembrar as nossas principais
atividades, como estímulo;
. Refletir sobre o nosso Futuro.
Até
agora, digamos, dedicámos muito do nosso trabalho à Mulher Migrante,
designadamente tendo em atenção a melhoria das suas condições de vida a nível
profissional e pessoal, no âmbito da igualdade de género - da igualdade de
oportunidades entre Mulheres e Homens –
em que se incluem os seus mais diversos direitos: de participação social,
económica, cultural e política, conforme no início referimos. Face aos
resultados conseguidos, assim prosseguiremos.
Muito
Obrigada a todas e a todos que se envolveram connosco nas diversas fases de
trabalho nestes 20 Anos e agora, aqui, no Recife,
os nossos calorosos agradecimentos à organização deste magnífico Encontro, que
bem merece os maiores elogios, bem como aos que direta ou indiretamente para ele tenham contribuído.
18
de Novembro de 2013 Rita Gomes
Associação
de Estudo Mulher Migrante
Completou
a AEMM, em 8 de Outubro de 2013. os 20
anos da sua constituição por
escritura notarial, feita no
16º Cartório Notarial
de Lisboa.
O
início da sua atividade, porém, só se verificou em 2 de Janeiro de 1994.
Desde
então, temos vindo a procurar concretizar os objetivos que no ,
trabalhando sempre em regime de voluntariado e em Parceria, adaptando as nossas
atividades às diversas evoluções conjunturais que as questões de migração
sempre exigem ou impõem.
Dizia
eu, há anos, num documento de trabalho que: “as questões de migração pela
multiplicidade de aspectos que envolvem exigem estudo, reflexão e trabalho
conjunto” e, mais importante nesta temática, há ainda a
considerar a indispensável contribuição resultante da participação dos próprios
migrantes na consecução das medidas de politica migratória, visando apoio a carências
existentes e à defesa dos seus direitos como
migrantes, tendo sempre também em
consideração os seus deveres e as suas obrigações nos Países de partida e de
regresso.
Para
melhor se avaliar, digamos, a vivência desta Associação no decurso destes Anos,
deixamos umas linhas sobre os múltiplos aspectos que abrangem a sua atividade –
de acordo com os seus Estatutos – ainda que de uma forma genérica:
-
estudo das matérias ligadas à problemática
das migrações femininas;
- proporcionar
cooperação com as mulheres profissionais e dirigentes de Associações das
Comunidades Portuguesas no mundo e com as imigrantes que vivem em Portugal;
- desenvolver atividades, visando combater ideias e movimentos xenófobos;
- possibilitar apoio á integração das mulheres na sociedade de acolhimento e defesa dos seus direitos
de participação social, económica e política
2
Para
atingir esses objetivos, entre outras iniciativas, a Associação tem promovido a
realização de vários Encontros, Seminários e outros, desde o início da sua
atividade, a fim de lhe permitir: a divulgação da própria Associação, o aumento da sua “rede” de
Associadas e de Associados, e a atualização
de conhecimentos sobre as temáticas em análise.
Além disso, convida para esses fóruns, nomeadamente, as Entidades
Públicas e Privadas, Especialistas e Técnicos das Migrações, docentes de diversos graus de ensino, as/os
Migrantes das várias Gerações e também sempre, as /os nossas / os
Associadas/os, bem como Associações de Imigrantes que vivem e trabalham em
Portugal e ONG’S de Mulheres, para mais
diretamente as / os sensibilizar relativamente às matérias que tratamos.
Procuramos
também, sempre, que a Comunicação Social esteja presente, para que os nossos
trabalhos sejam conhecidos interna e externamente e cheguem às portuguesas e aos
portugueses no estrangeiro, muito especialmente às suas Associações e a outras
Estruturas de apoio a emigrantes portugueses, a nível local.
Organizámos
ao longo dos vários anos: Encontros,
Conferências, Mesas Redondas, nomeadamente acerca de temas sempre adequados à
conjuntura das migrações para as Mulheres Migrantes, problemas sociais, entre
outros.
E
essas actividades foram-se realizando inicialmente em Portugal – em várias
Regiões – e, à medida que fomos conseguindo apoios, passámos a concretizar
algumas dessas iniciativas no
Estrangeiro, em contacto mais directo com os nossos compatriotas, junto das Comunidades Portuguesas,
nomeadamente nas Associações de Portugueses no Estrangeiro e em outras
Instituições.
E,
assim, chegámos, ao Encontro directo com Mulheres Migrantes Portuguesas no Mundo de trabalho que procuraram e/ou onde encontraram “novas oportunidades” e também
com os Jovens , luso descendentes ou
não, na sempre desejável linha intergeracional
de procura:
de
inovação, da igualdade, da paridade e da participação
ativa e plena da
Mulher nas mais diversas áreas.
3
E
com estas Iniciativas, conforme referimos, fomo-nos aproximando das comunidades
portuguesas, transmitindo – lhes os conhecimentos que mais directamente lhes
podiam interessar, de acordo com a situação que viviam em cada País.
Simultaneamente
conseguimos a admissão de Associadas /os em Portugal e também no
Estrangeiro.
São
inúmeras as Iniciativas que durante estes 20 Anos a AEMM organizou,
com
os apoios financeiros conseguidos, muitas vezes em Parceria com as mais
diversas Entidades, entre as quais a Universidade Aberta, a Pro Dignitate e outras
ONG´S de Mulheres, abrangendo várias áreas e
sempre tendo em consideração a cultura, o ensino, o associativismo, a
participação ativa da mulher, na
economia, na saúde e na política, entre outros. Não é, pois, fácil introduzir
neste documento e com a disponibilidade de tempo que isso exigiria, a
multiplicidade dessas atividades.
Assim,entre
essas Iniciativas e para não me alongar mais e tentar cumprir o tempo que me
foi concedido, destacamos: 1994 – Encontro Regional sobre
Migrações, em Barcelos, tratámos
então “O Regresso e a Reinserção” – a intervenção e a participação da Mulher
nesta fase do ciclo da emigração. Estávamos em 19/11/1994, era o Regresso o
tema da atualidade;1995 –
organizámos o “Encontro Mundial de Mulheres Migrantes – Gerações em Diálogo”,
em Espinho, de 18 a 21 de Março de
1995 e em Lisboa em 22/3/1995 (mais de 200 pessoas); no Ano de 2001, os Seminários realizados a nosso
pedido, com o apoio de Câmaras Municipais (Oeiras, Pombal e Porto de Mós) e da
Região Autónoma da Madeira, numa outra fase: a da integração/inserção de
mulheres imigrantes em Portugal;
Outros
Encontros que merecem especial referência na vida da AEMM: 2002 – Colóquio sobre “Problemas Sociais da Nova Imigração”- fomos
então a 1ª Associação a tratar este assunto; 2004 – Colóquio “Mulheres Migrantes das diversas Gerações”.
4
Uma
outra etapa extremamente significativa na nossa Atividade foram os chamados “Encontros para a Cidadania”,
realizados entre 2005 e 2009, conforme a seguir se refere:
Buenos Aires – 11 e 12 de
Novembro de 2005
Tema:
A Igualdade entre Homens e Mulheres nas Comunidades
Portuguesas da América do Sul;
Estocolmo – 3 e 4 de Março de 2006
Tema:
Conferência entre Homens e Mulheres nas Comunidades
Portuguesas, Europa;
Toronto – 16 e 17 de Março de 2007
Tema:
Conferência sobre a Participação Cívica e Política
Igualdade de Oportunidades, entre
Mulheres e Homens
nas Comunidades Portuguesas –
América do Norte;
Joanesburgo – 6 e 7 de Fevereiro de 2008
Tema:
Mulher – Vertentes para a Mobilidade numa Perspetiva
de Diálogo Intercultural –
Continente Africano;
Espinho – 6 a 8 de Março de 2009
Encerramento dos Encontros para a
Cidadania
Integrado
no “Encontro Mulheres da Diáspora” sob o
Tema:
Olhar Retrospetivo sobre “Os Encontros para a Cidadania”
OUTRAS
fases:
2006 Deslocação ao Canadá (Montréal)
4 a 7 de Junho – Semana de Portugal em Montréal
Conferência
sobre a Mulher Migrante – Universidade do Québec – Retrato da Mulher Luso
descendente (organizado por Jovens do Carrefour Lusophone e da Associação de Estudantes Lusófonos, Conferência sobre
“A
Violência conjugal e a Mulher Portuguesa”); Deslocação aos EUA (Newark) – 8 a
11 de Junho de - Seminário “Presença da Mulher nas Comunidades
Portuguesas na América do Norte” e “Participação da Associação na Grande Parada do Dia de Portugal, com um carro alusivo à
5
AEMM;
2007- “Seminários Multimédia (EUA e
Canadá)”; 2008, 2009 e 2010 –
Seminários na Europa – Amesterdão e Genebra;
2011 - “Encontro Mundial de Mulheres Portuguesas da
Diáspora”, realizado na Maia – 24 a 26
de Novembro. Com este Seminário iniciaram-se
as Exposições Coletivas de Pintura e
Escultura – “Feminino Plural” e “Rostos da República”, além de Mostras
Bibliográficas sobre Maria Lamas e Maria Archer e Homenagens às mesmas.
2012 – Surgiram as “Conferências Feministas da Diáspora” –
sobre Maria Lamas e Maria Archer.
.Há
ainda a destacar nesse Ano: as Publicações feitas pela Associação acerca: do
“Encontro Mundial da Maia”, acima referido; a referente a Maria Lamas “Entre
Portuguesas num mundo sem Fronteiras” e a respeitante a Maria Archer ”Vida e
Obra de Maria Archer, uma portuguesa da Diáspora”. Foram ainda publicados
folhetos pela AEMM sobre: “Na Nossa Memória”, a “Sociedade Portuguesa Rainha
Santa Isabel” e “Feminismo e Cidadania”.
Referimos
também: o “Colóquio na Califórnia (Abril de 2012) – organizado pela
Universidade de Berkeley e de S. José – sob o Tema: “ As Mulheres transmissoras
de cultura”; em Newark – a realização de um “Encontro sobre Mulheres” (Abril
2012) com a colaboração do Consulado Geral de Portugal; Conferência em Londres
“O Céu é o Limite” feita pela Drª Manuela Aguiar e o “Encontro com Mulheres”,
em Londres, a fim de ser criada uma Associação de Mulheres – que será a
Associação de Mulheres Lusófonas; Nessa oportunidade foi também tratado o
Projeto ASAS – Academias Sénior de Artes e Saberes.
Ainda
no Ano de 2012, entre 6,7 e 8 /12/2012, assinalamos os “Encontros que integraram
Exposições de Pintura e 1 de Joalharia” em que participaram 6 artistas da
especialidade idas de Portugal (Porto), em Paris – Casa de Portugal; em Bruxelas
– Livraria Orfeu e em Zandam – Holanda. São também de mencionar pela inovação
“As Entrevistas Imaginárias” realizadas no Norte por alunos do Ensino
Secundário, nomeadamente em Escolas, cujos alunas e alunos interpretam
magnificamente os papéis de Maria Lamas e de Maria Archer;
2013 - Demos continuidade ao
lançamento das Publicações da AEMM, sendo de referir: o lançamento da
Publicação de Maria Lamas, a que já nos referimos, em 17/01/2013, no Guarani –
Porto, com a participação e presença de intelectuais e da cultura do Porto,
entre outros;
Inédita
foi também a participação da AEMM na
2ª
BIENAL internacional
6
MULHERES D’ARTES, organizada pela Câmara Municipal de Espinho/Museu
Municipal de Espinho. A Drª Manuela Aguiar foi Presidente de Comissão de Honra.
Com
este evento a AEMM, iniciou as Comemorações dos 20 Anos da sua constituição – 8 de Outubro de 1993 - 1993/2013
A
Sessão de Abertura realizou-se no dia 30/05/2013, com a presença e participação
do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas José Cesário. Nesta 2ª
Bienal participaram 120 Mulheres de várias artes, de diversos Continentes e de
todas as etnias e constituiu um excelente exemplo de trabalho em Parceria.
Estavam também presentes, nomeadamente artistas das comunidades portuguesas.
A
2ª Bienal esteve aberta ao público desde 1 de Junho a 1 de Setembro de 2013;
Por
último, é de evidenciar, neste Ano de 2013, muito especialmente a realização do
Encontro Mundial – Mulheres da Diáspora
“Expressões Femininas da Cidadania” que contou com pelo menos 130
participantes de Portugal e do Estrangeiro, e que se realizou nos dias 24 e 25
de Outubro em Lisboa - Palácio das
Necessidades.
Simultaneamente
e integrada no Encontro, funcionou uma Exposição
coletiva de pintura – “Mulheres d’ Artes em Movimento”, inaugurada no dia
24 de Outubro nas instalações da Fundação PRO DIGNITATE.
O
Encontro, conforme se pode constatar pelo Programa teve a participação de Altas
Entidades: da área política, social, universitária, do mundo das letras e das
artes, de Portugal e do Estrangeiro e também
de outros participantes de
reconhecido mérito, nos quais se incluem Associadas/os.
Não
queremos que fiquem com uma imagem
exígua do nosso trabalho, mas pretendemos, isso sim, deixar explicito e de forma inequívoca que
temos divulgado as várias questões a que nos temos dedicado, neste período de
vida da Associação, quer em Portugal, quer
nas comunidades portuguesas da Europa e de fora da Europa.
E
iremos prosseguir nessa nova linha, inserindo as Artes, as Letras e as Ciências
nos
nossos novos Programas de trabalho, embora continuando
sempre
a ter em consideração os temas sobre migrações, de acordo com as exigências que
surjam a cada momento.
7
Para
terminar e, em síntese, podemos salientar que nestes 20 anos se
verificou uma evolução contínua e
inovadora na Associação de Estudo Mulher Migrante.
Tentaremos
por isso, corresponder aos objetivos do
projeto em que nos envolvemos, nomeadamente,
através de Parcerias e em ligação com
Entidades Públicas e Privadas, como temos feito, procurando, como sempre, contribuir cada vez
mais para o êxito das Iniciativas em que nos integrarmos.
Acrescentamos
que nesta fase de comemorações pretendemos:
. Celebrar a nossa vivência ativa e
atenta;
. Relembrar as nossas principais
atividades, como estímulo;
. Refletir sobre o nosso Futuro.
Até
agora, digamos, dedicámos muito do nosso trabalho à Mulher Migrante,
designadamente tendo em atenção a melhoria das suas condições de vida a nível
profissional e pessoal, no âmbito da igualdade de género - da igualdade de
oportunidades entre Mulheres e Homens –
em que se incluem os seus mais diversos direitos: de participação social,
económica, cultural e política, conforme no início referimos. Face aos
resultados conseguidos, assim prosseguiremos.
Muito
Obrigada a todas e a todos que se envolveram connosco nas diversas fases de
trabalho nestes 20 Anos e agora, aqui, no Recife,
os nossos calorosos agradecimentos à organização deste magnífico Encontro, que
bem merece os maiores elogios, bem como aos que direta ou indiretamente para ele tenham contribuído.
18
de Novembro de 2013 Rita Gomes
20 Anos
Associação
de Estudo Mulher Migrante
Completou
a AEMM, em 8 de Outubro de 2013. os 20
anos da sua constituição por
escritura notarial, feita no
16º Cartório Notarial
de Lisboa.
O
início da sua atividade, porém, só se verificou em 2 de Janeiro de 1994.
Desde
então, temos vindo a procurar concretizar os objetivos que nos propusemos
realizar, com base nas disponibilidades financeiras que temos conseguido,
trabalhando sempre em regime de voluntariado e em Parceria, adaptando as nossas
atividades às diversas evoluções conjunturais que as questões de migração
sempre exigem ou impõem.
Dizia
eu, há anos, num documento de trabalho que: “as questões de migração pela
multiplicidade de aspectos que envolvem exigem estudo, reflexão e trabalho
conjunto” e, mais importante nesta temática, há ainda a
considerar a indispensável contribuição resultante da participação dos próprios
migrantes na consecução das medidas de politica migratória, visando apoio a carências
existentes e à defesa dos seus direitos como
migrantes, tendo sempre também em
consideração os seus deveres e as suas obrigações nos Países de partida e de
regresso.
Para
melhor se avaliar, digamos, a vivência desta Associação no decurso destes Anos,
deixamos umas linhas sobre os múltiplos aspectos que abrangem a sua atividade –
de acordo com os seus Estatutos – ainda que de uma forma genérica:
-
estudo das matérias ligadas à problemática
das migrações femininas;
- proporcionar
cooperação com as mulheres profissionais e dirigentes de Associações das
Comunidades Portuguesas no mundo e com as imigrantes que vivem em Portugal;
- desenvolver atividades, visando combater ideias e movimentos xenófobos;
- possibilitar apoio á integração das mulheres na sociedade de acolhimento e defesa dos seus direitos
de participação social, económica e política
2
Para
atingir esses objetivos, entre outras iniciativas, a Associação tem promovido a
realização de vários Encontros, Seminários e outros, desde o início da sua
atividade, a fim de lhe permitir: a divulgação da própria Associação, o aumento da sua “rede” de
Associadas e de Associados, e a atualização
de conhecimentos sobre as temáticas em análise.
Além disso, convida para esses fóruns, nomeadamente, as Entidades
Públicas e Privadas, Especialistas e Técnicos das Migrações, docentes de diversos graus de ensino, as/os
Migrantes das várias Gerações e também sempre, as /os nossas / os
Associadas/os, bem como Associações de Imigrantes que vivem e trabalham em
Portugal e ONG’S de Mulheres, para mais
diretamente as / os sensibilizar relativamente às matérias que tratamos.
Procuramos
também, sempre, que a Comunicação Social esteja presente, para que os nossos
trabalhos sejam conhecidos interna e externamente e cheguem às portuguesas e aos
portugueses no estrangeiro, muito especialmente às suas Associações e a outras
Estruturas de apoio a emigrantes portugueses, a nível local.
Organizámos
ao longo dos vários anos: Encontros,
Conferências, Mesas Redondas, nomeadamente acerca de temas sempre adequados à
conjuntura das migrações para as Mulheres Migrantes, problemas sociais, entre
outros.
E
essas actividades foram-se realizando inicialmente em Portugal – em várias
Regiões – e, à medida que fomos conseguindo apoios, passámos a concretizar
algumas dessas iniciativas no
Estrangeiro, em contacto mais directo com os nossos compatriotas, junto das Comunidades Portuguesas,
nomeadamente nas Associações de Portugueses no Estrangeiro e em outras
Instituições.
E,
assim, chegámos, ao Encontro directo com Mulheres Migrantes Portuguesas no Mundo de trabalho que procuraram e/ou onde encontraram “novas oportunidades” e também
com os Jovens , luso descendentes ou
não, na sempre desejável linha intergeracional
de procura:
de
inovação, da igualdade, da paridade e da participação
ativa e plena da
Mulher nas mais diversas áreas.
3
E
com estas Iniciativas, conforme referimos, fomo-nos aproximando das comunidades
portuguesas, transmitindo – lhes os conhecimentos que mais directamente lhes
podiam interessar, de acordo com a situação que viviam em cada País.
Simultaneamente
conseguimos a admissão de Associadas /os em Portugal e também no
Estrangeiro.
São
inúmeras as Iniciativas que durante estes 20 Anos a AEMM organizou,
com
os apoios financeiros conseguidos, muitas vezes em Parceria com as mais
diversas Entidades, entre as quais a Universidade Aberta, a Pro Dignitate e outras
ONG´S de Mulheres, abrangendo várias áreas e
sempre tendo em consideração a cultura, o ensino, o associativismo, a
participação ativa da mulher, na
economia, na saúde e na política, entre outros. Não é, pois, fácil introduzir
neste documento e com a disponibilidade de tempo que isso exigiria, a
multiplicidade dessas atividades.
Assim,entre
essas Iniciativas e para não me alongar mais e tentar cumprir o tempo que me
foi concedido, destacamos: 1994 – Encontro Regional sobre
Migrações, em Barcelos, tratámos
então “O Regresso e a Reinserção” – a intervenção e a participação da Mulher
nesta fase do ciclo da emigração. Estávamos em 19/11/1994, era o Regresso o
tema da atualidade;1995 –
organizámos o “Encontro Mundial de Mulheres Migrantes – Gerações em Diálogo”,
em Espinho, de 18 a 21 de Março de
1995 e em Lisboa em 22/3/1995 (mais de 200 pessoas); no Ano de 2001, os Seminários realizados a nosso
pedido, com o apoio de Câmaras Municipais (Oeiras, Pombal e Porto de Mós) e da
Região Autónoma da Madeira, numa outra fase: a da integração/inserção de
mulheres imigrantes em Portugal;
Outros
Encontros que merecem especial referência na vida da AEMM: 2002 – Colóquio sobre “Problemas Sociais da Nova Imigração”- fomos
então a 1ª Associação a tratar este assunto; 2004 – Colóquio “Mulheres Migrantes das diversas Gerações”.
4
Uma
outra etapa extremamente significativa na nossa Atividade foram os chamados “Encontros para a Cidadania”,
realizados entre 2005 e 2009, conforme a seguir se refere:
Buenos Aires – 11 e 12 de
Novembro de 2005
Tema:
A Igualdade entre Homens e Mulheres nas Comunidades
Portuguesas da América do Sul;
Estocolmo – 3 e 4 de Março de 2006
Tema:
Conferência entre Homens e Mulheres nas Comunidades
Portuguesas, Europa;
Toronto – 16 e 17 de Março de 2007
Tema:
Conferência sobre a Participação Cívica e Política
Igualdade de Oportunidades, entre
Mulheres e Homens
nas Comunidades Portuguesas –
América do Norte;
Joanesburgo – 6 e 7 de Fevereiro de 2008
Tema:
Mulher – Vertentes para a Mobilidade numa Perspetiva
de Diálogo Intercultural –
Continente Africano;
Espinho – 6 a 8 de Março de 2009
Encerramento dos Encontros para a
Cidadania
Integrado
no “Encontro Mulheres da Diáspora” sob o
Tema:
Olhar Retrospetivo sobre “Os Encontros para a Cidadania”
OUTRAS
fases:
2006 Deslocação ao Canadá (Montréal)
4 a 7 de Junho – Semana de Portugal em Montréal
Conferência
sobre a Mulher Migrante – Universidade do Québec – Retrato da Mulher Luso
descendente (organizado por Jovens do Carrefour Lusophone e da Associação de Estudantes Lusófonos, Conferência sobre
“A
Violência conjugal e a Mulher Portuguesa”); Deslocação aos EUA (Newark) – 8 a
11 de Junho de - Seminário “Presença da Mulher nas Comunidades
Portuguesas na América do Norte” e “Participação da Associação na Grande Parada do Dia de Portugal, com um carro alusivo à
5
AEMM;
2007- “Seminários Multimédia (EUA e
Canadá)”; 2008, 2009 e 2010 –
Seminários na Europa – Amesterdão e Genebra;
2011 - “Encontro Mundial de Mulheres Portuguesas da
Diáspora”, realizado na Maia – 24 a 26
de Novembro. Com este Seminário iniciaram-se
as Exposições Coletivas de Pintura e
Escultura – “Feminino Plural” e “Rostos da República”, além de Mostras
Bibliográficas sobre Maria Lamas e Maria Archer e Homenagens às mesmas.
2012 – Surgiram as “Conferências Feministas da Diáspora” –
sobre Maria Lamas e Maria Archer.
.Há
ainda a destacar nesse Ano: as Publicações feitas pela Associação acerca: do
“Encontro Mundial da Maia”, acima referido; a referente a Maria Lamas “Entre
Portuguesas num mundo sem Fronteiras” e a respeitante a Maria Archer ”Vida e
Obra de Maria Archer, uma portuguesa da Diáspora”. Foram ainda publicados
folhetos pela AEMM sobre: “Na Nossa Memória”, a “Sociedade Portuguesa Rainha
Santa Isabel” e “Feminismo e Cidadania”.
Referimos
também: o “Colóquio na Califórnia (Abril de 2012) – organizado pela
Universidade de Berkeley e de S. José – sob o Tema: “ As Mulheres transmissoras
de cultura”; em Newark – a realização de um “Encontro sobre Mulheres” (Abril
2012) com a colaboração do Consulado Geral de Portugal; Conferência em Londres
“O Céu é o Limite” feita pela Drª Manuela Aguiar e o “Encontro com Mulheres”,
em Londres, a fim de ser criada uma Associação de Mulheres – que será a
Associação de Mulheres Lusófonas; Nessa oportunidade foi também tratado o
Projeto ASAS – Academias Sénior de Artes e Saberes.
Ainda
no Ano de 2012, entre 6,7 e 8 /12/2012, assinalamos os “Encontros que integraram
Exposições de Pintura e 1 de Joalharia” em que participaram 6 artistas da
especialidade idas de Portugal (Porto), em Paris – Casa de Portugal; em Bruxelas
– Livraria Orfeu e em Zandam – Holanda. São também de mencionar pela inovação
“As Entrevistas Imaginárias” realizadas no Norte por alunos do Ensino
Secundário, nomeadamente em Escolas, cujos alunas e alunos interpretam
magnificamente os papéis de Maria Lamas e de Maria Archer;
2013 - Demos continuidade ao
lançamento das Publicações da AEMM, sendo de referir: o lançamento da
Publicação de Maria Lamas, a que já nos referimos, em 17/01/2013, no Guarani –
Porto, com a participação e presença de intelectuais e da cultura do Porto,
entre outros;
Inédita
foi também a participação da AEMM na
2ª
BIENAL internacional
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MULHERES D’ARTES, organizada pela Câmara Municipal de Espinho/Museu
Municipal de Espinho. A Drª Manuela Aguiar foi Presidente de Comissão de Honra.
Com
este evento a AEMM, iniciou as Comemorações dos 20 Anos da sua constituição – 8 de Outubro de 1993 - 1993/2013
A
Sessão de Abertura realizou-se no dia 30/05/2013, com a presença e participação
do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas José Cesário. Nesta 2ª
Bienal participaram 120 Mulheres de várias artes, de diversos Continentes e de
todas as etnias e constituiu um excelente exemplo de trabalho em Parceria.
Estavam também presentes, nomeadamente artistas das comunidades portuguesas.
A
2ª Bienal esteve aberta ao público desde 1 de Junho a 1 de Setembro de 2013;
Por
último, é de evidenciar, neste Ano de 2013, muito especialmente a realização do
Encontro Mundial – Mulheres da Diáspora
“Expressões Femininas da Cidadania” que contou com pelo menos 130
participantes de Portugal e do Estrangeiro, e que se realizou nos dias 24 e 25
de Outubro em Lisboa - Palácio das
Necessidades.
Simultaneamente
e integrada no Encontro, funcionou uma Exposição
coletiva de pintura – “Mulheres d’ Artes em Movimento”, inaugurada no dia
24 de Outubro nas instalações da Fundação PRO DIGNITATE.
O
Encontro, conforme se pode constatar pelo Programa teve a participação de Altas
Entidades: da área política, social, universitária, do mundo das letras e das
artes, de Portugal e do Estrangeiro e também
de outros participantes de
reconhecido mérito, nos quais se incluem Associadas/os.
Não
queremos que fiquem com uma imagem
exígua do nosso trabalho, mas pretendemos, isso sim, deixar explicito e de forma inequívoca que
temos divulgado as várias questões a que nos temos dedicado, neste período de
vida da Associação, quer em Portugal, quer
nas comunidades portuguesas da Europa e de fora da Europa.
E
iremos prosseguir nessa nova linha, inserindo as Artes, as Letras e as Ciências
nos
nossos novos Programas de trabalho, embora continuando
sempre
a ter em consideração os temas sobre migrações, de acordo com as exigências que
surjam a cada momento.
7
Para
terminar e, em síntese, podemos salientar que nestes 20 anos se
verificou uma evolução contínua e
inovadora na Associação de Estudo Mulher Migrante.
Tentaremos
por isso, corresponder aos objetivos do
projeto em que nos envolvemos, nomeadamente,
através de Parcerias e em ligação com
Entidades Públicas e Privadas, como temos feito, procurando, como sempre, contribuir cada vez
mais para o êxito das Iniciativas em que nos integrarmos.
Acrescentamos
que nesta fase de comemorações pretendemos:
. Celebrar a nossa vivência ativa e
atenta;
. Relembrar as nossas principais
atividades, como estímulo;
. Refletir sobre o nosso Futuro.
Até
agora, digamos, dedicámos muito do nosso trabalho à Mulher Migrante,
designadamente tendo em atenção a melhoria das suas condições de vida a nível
profissional e pessoal, no âmbito da igualdade de género - da igualdade de
oportunidades entre Mulheres e Homens –
em que se incluem os seus mais diversos direitos: de participação social,
económica, cultural e política, conforme no início referimos. Face aos
resultados conseguidos, assim prosseguiremos.
Muito
Obrigada a todas e a todos que se envolveram connosco nas diversas fases de
trabalho nestes 20 Anos e agora, aqui, no Recife,
os nossos calorosos agradecimentos à organização deste magnífico Encontro, que
bem merece os maiores elogios, bem como aos que direta ou indiretamente para ele tenham contribuído.
18
de Novembro de 2013 Rita Gomes
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