domingo, 4 de janeiro de 2015

À Memória do Carlos Correia H Pietra Torres



      Conheci o Carlos Correia em 1973 quando fui admitido como técnico  no Secretariado Nacional da Emigração.
Sei que o seu vasto e muito rico percurso profissional, até que morreu  em 2014, sempre no ativo, vai ser abordado nos vários outros textos que estão a ser redigidos.
 Conheço este seu percurso também muito bem porque trabalhamos juntos, em Portugal e em missões ao estrangeiro, e coincidimos nos  mesmos Serviços ou em funções próximas ao longo de boa parte destes  anos.
Mas prefiro então centrar-me naquilo que para mim sempre foi mais marcante no Carlos Correia: a sua qualidade humana que, ao longo da  vida, muito raramente vi igualada.
De facto o Carlos Correia era alguém de uma extrema preocupação com os outros procurando sempre, por vezes com os maiores “equilibrismos”, evitar que a sensibilidade de alguém á sua volta fosse  sequer beliscada.
Em todos os cargos que exerceu esta postura era algo que  unanimemente era assinalado por quem com ele se cruzasse.
E assim nunca, mas nunca, ouvi dele uma referência que não fosse  elogiosa e reconhecida.    

                                                                                      Henrique Pietra Torres

    Lisboa, 2 de Janeiro de 2014

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