sexta-feira, 7 de agosto de 2020

AMM PROPOSTAS PARA 2018

PROPOSTAS DE INICIATIVAS DA AMM 2018


HOMENAGEM DA CIDADE DO PORTO A RUTH ESCOBAR.
Ruth Escobar é a portuguesa do nosso tempo mais célebre no Brasil, e injustamente quase desconhecida no seu país e na sua cidade, o Porto. Maria Ruth nasceu no Bonfim, foi aluna do Liceu Carolina Michaelis e viveu a primeira fase do seu trajeto, que iria ser extraordinário,  na Rua do Bonjardim - de onde, aos 15 anos emigrou para São Paulo. O primeiro capítulo da sua autobiografia é dedicado ao Porto, aos passeios à Foz e ao Palácio de Cristal. No Brasil foi vanguardista como atriz e produtora de teatro e pioneira na Política - a primeira mulher eleita à Assembleia do Estado de São Paulo, a primeira  representante do Brasil na ONU (acompanhamento da Convenção contra a discriminação das Mulheres). Ruth nunca se naturalizou brasileira. Militou na política ao abrigo do Tratado de Igualdade entre Portugueses e Brasileiros. Foi sempre conhecida como "a portuguesa". A Portuguesa do Porto! É um nome feminino que merece entrar na toponímia da cidade. É essa a nossa sugestão

PORTUGAL.BRASIL, a descoberta continua
Na quarta comemoração do Dia da Comunidade Luso-Brasileira, a 22 de abril de 2019, a AMM propõe-se organizar em parceria com uma Câmara Municipal e o jornal "As Artes entre as Letras",e  com o patrocínio do SECP, uma exposição de pintura evocativa da descoberta oficial do Brasil, através da arte de Cássio Mello, grande pintor brasileiro que viveu e morreu no Porto e uma pintora portuguesa contemporânea. Comissária da exposição, a pintora paulista Constância Néry.
A exposição será seguida de um colóquio sobre as relações históricas e modernas dos dois países matriciais da língua portuguesa.
Custos:  seguro das obras Publicidade nos "media"

 CIMEIRA DE MULHERES DA DIÁSPORA LUSÒFONA
A AMM tem um longo percurso de intervenção no campo da luta pela igualdade de género, pelos direitos de cidadania dos imigrantes e pela preservação dos laços culturais dos emigrantes portugueses.
"Não há estrangeiros numa sociedade que respeite os Direitos Humanos" é o seu lema.  Desde as origens da Associação, há 25 anos, o "congressismo"  tem sido não o único, mas um dos instrumentos privilegiados para a reflexão e sensibilização conducentes a uma transformação societal -  pela justiça  e pela luta contra a discriminação dos estrangeiros e, em particular das mulheres.
A AMM organizou, em 1995, o maior encontro internacional de Mulheres Portuguesas até hoje efetuado no país. São numerosas e relevantes as suas realizações neste domínio, devendo destacar-se os chamados "Encontros para a Cidadania", nos vários continentes do mundo - uma parceria com a Secretaria de Estado das Comunidades, através da qual se iniciaram, entre 2005 e 2009, políticas pioneiras de emigração, com preocupações de género. Aos "Encontros" seguiram-se congressos mundiais  de 2011 e de 2013, em Portugal, e ciclos de conferências e colóquios nas principais comunidades do estrangeiro, nos anos seguintes.
O novo Encontro  Mundial que nos propomos levar a cabo, em Outubro de  2019, tem um âmbito mais vasto, e um escopo mais ambicioso ao pretender analisar avanços (ou recuos) que influenciam o papel das Mulheres em todo o universo da lusofonia, olhando por igual as realizações e os problemas que se lhes colocam atualmente, dentro e fora dos seus países, e em setores-chave como a Cultura, a Política, o Desporto, a Economia, o Jornalismo, 
Em cada um desses domínios, Mulheres que neles especialmente se distinguiram - vozes que tem a força do conhecimento e do reconhecimento geral - serão convidadas a fazer um balanço  da situação das Mulheres nas sociedades de hoje e uma antevisão do seu futuro. Elas farão a conferência introdutória, a que se seguirão exposições dos membros de cada painel e um amplo debate aberto a todos os participantes.
Custos: 
A iniciativa pode ser concretizada com custos reduzidos, se apenas forem previstas despesas com a publicação das atas, a publicidade, e as deslocações dás principais conferencistas de países da CPLP - uma "cimeira"  restrita, ainda que inteiramente acessível ao público.e aos "media". Será tanto mais alargada. com convites a universidades e associações do estrangeiro, quanto maior for o orçamento que a suporte (em 1995, vieram dos cinco continentes mais de 100 participantes, a que se juntaram cerca de 200 do território português).
Uma primeira lista de possíveis intervenientes está já elaborada em conjunto com a Drª Nassalete Miranda, mas nenhum convite foi ainda formalizado.
A "Cimeira" poderá ser também uma ocasião para homenagear grandes vultos femininos, como Sophia de Mello Breyner (na data do centenário), Agustina Bessa Luís, Ruth Escobar.  

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