segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

COMUNICAÇÃO DA USE

Organização da “Associação de Estudos, Cooperação e Solidariedade – Mulher Migrante

A Universidade Sénior de Espinho foi convidada a participar neste Congresso e, como Associação,a apresentar um breve comunicado acerca do tema “História do Movimento Associativo: Questões de Género e Geração”

A primeira Universidade Sénior foi criada, em França, em 1973. Três anos após esta data surge aprimeira Universidade Sénior portuguesa.
No modelo francês as Universidades Seniores são criadas pelas Universidades tradicionais, têmprofessores remunerados, garantem certificação académica e seguem um modelo muito formal. Já no modelo inglês são organizações sem fins lucrativos, os professores são voluntários, não exigem habilitações literárias, assim como não conferem certificações.
A maioria das Universidades Seniores portuguesas seguem o modelo inglês porque dá especial ênfase ao envelhecimento activo. Nos países desenvolvidos o problema do envelhecimento populacional coloca-se em termos de dar às pessoas idosas oportunidades para uma melhor qualidade de vida.
No final do século XX surge o conceito de que é necessário considerar os idosos como membros integrados e actuantes na sociedade em que vivem. Daí chamado “Envelhecimento Activo”, quevisa a pessoa idosa no seu todo, nos aspectos bio-psico-social, enquadrando-se no “Ano Europeu do Envelhecimento Activo e Solidariedade entre Gerações” para 2012.
A “Associação de Estudo, Cooperação e Solidariedade Mulher Migrante” concedeu o honrosodiploma de Sócia Honorária” à A.C.E.E. – Universidade Sénior de Espinho, por considerar que a mesma desenvolve toda uma actividade que proporciona a integração da população migrante.
Para tal muito contribuem as disciplinas, de linguagem universal (Pintura, Oficinas de Arte, Ginástica, Informática, Línguas (Português, Francês, Inglês e Italiano) etc. leccionadas nesta Instituição, assim como actividades complementares: Visitas de estudo; Convívios, idas ao Teatro ou a Concertos; participação em Exposições, Congressos, Conferências; colaboração com outras Instituições e Serviços; intercâmbio com outras Universidades Seniores, etc.
Deste modo assumimos o papel de integração da população migrante, quer a nível de
conhecimentos, quer a nível social, melhorando a sua auto-estima, permitindo a realização de sonhos, promovendo o convívio, a amizade, a solidariedade, enfim, melhorando a sua qualidade de vida. Já tivemos vários casos de êxito.
Cremos que o modelo das “Universidades Seniores”, implantado nas comunidades portuguesas, espalhadas pelo mundo, será um especial pólo de integração dos migrantes, como já acontece na África do Sul e na Argentina.
Parabéns e as maiores felicidades à “Associação de Estudo, Cooperação e Solidariedade Mulher
Migrante”.

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