quarta-feira, 15 de julho de 2009

INTERVENÇÃO DE CUSTÓDIO PORTASIO tópicos

M Teresa AGUIAR
Os Tópicos da intervenção de Custódio Portásio

Começa por salientar a responsabilidade de ter sido convidado, de surpresa, a substituir um dos oradores num painel sobre “dinâmica de género e geração” com gente tão sabedora– homens e mulheres jovens e menos jovens

Ouve-se dizer que os jovens estão alheados, não participam. Discorda.
Esteve, na véspera, num jantar da Confraria do empreendedorismo. Falou de empreendedorismo jovem no Luxemburgo – da visão que se tem das comunidades de França, até às 4.00 da manhã .
Movimento associativo em refluxo?
Dá o exemplo da Associação deAmizade Portugal – Luxemburgo, que festejou 40 anos com a presença de 3 ministros e muitos deputados e representantes de outras comunidades, para além da nossa.
Jornalista perguntou como mantêm tanto dinamismo.
O tecido associativo é visto momo não evoluído, gangrenoso. .. Um dos maiores problemas nossos são as “capelinhas”.
Aquela associação soube abrir-se: quem tem uma ideia bate à porta e eles ajudam a concretizar o projecto.
Um exemplo: a linha de apoio psicológico à comunidade portuguesa. Contactaram as estruturas luxemburguesas e verificaram que havia espaço para esse projecto, que hoje funciona nos 2 sentidos. Os luxemburgueses recorrem às 3 especialistas portuguesas da "linha" e elas, por seu lado, pedem o apoio de que precisem a essas entidades.
É preciso dar espaço às mulheres nas associações. Elas trazem ideias novas.
O velho dirigismo associativo teve papel fundamental, mas não pode agora acantonar os mais jovens em mero trabalho administrativo.
Nas listas para o PE há uma portuguesa de 28 anos.
Também na secção de estrangeiros do partido Conservador há mulheres de todas as idades. Sinal do novo papel das mulheres na sociedade luxemburguesa.
Uma antiga e famosa dirigente da banca israelita – mulher de topo no domínio de gestão - aceitou portuguesas como estagiárias.
No prémio do empreendedorismo, um quinto de candidatos foram mulheres e houve uma portuguesa.
As Mulheres comprometem-se, crescentemente, no movimento associativo!
É necessário vencer a barreira psicológica: dialogar com os que estão dentro.

As associações portuguesas não estão a morrer, estão a transformar-se. Com ousadia, audácia, criatividade, que se espera das mulheres e dos jovens.

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