quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

INTERVENÇÃO DE PAULO RAMALHO

Intervenção de Paulo Ramalho, Vereador das Relações Internacionais da
Câmara Municipal da Maia, na cerimónia de encerramento do “Encontro
Mundial de Mulheres Portuguesas na Diáspora”
Exmo. Senhor Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Dr.
José Cesário;
Exma. Senhora Presidente da Direcção da Associação Mulher Migrante,
Dra. Rita Gomes;
Dra. Manuela Aguiar, em si, particular amiga, cumprimento toda a
comissão organizadora que preparou este “Encontro Mundial de Mulheres
Portuguesas na Diáspora”;

Um cumprimento especial para todas as pessoas que participaram neste encontro, designadamente para os palestrantes e moderadores que permitiram durante estes três dias, a construção de importantes reflexões, bem como a partilha de conhecimentos e experiências absolutamente fundamentais para a afirmação da língua portuguesa, da
nossa cultura, ao fim e ao cabo, da nossa identidade, da nossa maneira de ser e de estar no mundo, com particular enfoque, no contributo da mulher portuguesa;
Por último, permitam-me ainda, um cumprimento muito especial, para todas aquelas portuguesas e portugueses que nos visitaram do estrangeiro, onde habitualmente residem e trabalham, e que nos vieram aqui recordar que a grande Comunidade Portuguesa está muito para além dos dez milhões que habitam o território nacional.
Foi um prazer enorme ter-vos recebido a todos aqui na Maia, e espero, sinceramente, que se tenham sentido como na vossa própria casa. Estas portas estarão sempre abertas ao vosso dispor.

A Maia que é um território de muitos emigrantes. De muitos que ainda lá
estão, e outros que já regressaram. Aliás, a nossa Câmara Municipal presta particular relevo à sua política de Relações Internacionais, não só enquanto instrumento de promoção do nosso território, do seu potencial social e económico, mas também
enquanto instrumento de cooperação e promoção de desenvolvimento junto daqueles povos, que não sendo portugueses de nacionalidade, são e serão sempre nossos irmãos, nossos iguais, nessa grande Nação que é a Comunidade Lusófona, a Nação da Língua Portuguesa.

E sobre esta questão, permitam-me duas breves notas sobre a experiência
da Maia neste domínio:
-a primeira, relativa aos acordos de geminação; Os Protocolos de Geminação entre municípios nacionais e estrangeiros, podem ser muito mais que simples instrumentos de afirmação da amizade entre dois povos; Podem e devem ser, hoje, instrumentos de promoção do nosso território e da nossa cultura, e mesmo da internacionalização da nossa economia, se formos capazes de integrar de forma activa nas acções desses protocolos, as nossas comunidades locais de emigrantes; Os nossos emigrantes, minhas amigas e meus amigos, são cada vez mais, potenciais embaixadores do nosso país, muitos deles, já plenamente integrados, de forma activa, na própria vida política do país de acolhimento; Mas sempre portugueses, de alma e coração, disponíveis para servir os interesses do seu país de origem; Encontrei recentemente esta realidade em França, em Mantes-la-jolie, em Toronto e Sault-Sant-Marie no Canadá e Nelspruit, na
África do Sul;

-sobre a afirmação da Língua Portuguesa, é importante que, mesmo nestas alturas de crise, essa afirmação continue a ser considerada uma prioridade; E Senhor Secretário de Estado, pode ter a certeza que os Municípios, e a Maia é disso exemplo, estarão sempre disponíveis para dar o seu contributo, por mais modesto que seja; E esse contributo, na minha humilde opinião, será sempre mais eficaz, quando traduzido
em acções concretas e dirigidas para as pessoas; Nesta matéria, a Maia também tem feito algo; nesta altura temos cerca de trinta jovens de São Tomé e Príncipe a estudar em estabelecimentos de ensino da Maia, com bolsas de estudo pagas pelo orçamento do Município; O Estado, hoje, não pode fazer tudo; Os Municípios têm também que assumir a sua responsabilidade nesta matéria.
Para terminar, uma palavra para a Jaqueline Silva, cuja intervenção ouvi ontem com muita atenção. Jaqueline, você não é uma apátrida como se definiu ontem. Nem acho que seja uma luso-francesa. Se quer a minha opinião, você é simplesmente uma portuguesa do mundo, desta nova realidade que nos trouxe a Globalização.

Muito obrigado, e um abraço para todos.

Maia, 26 de Novembro de 2011

Paulo Ramalho


Intervenção de Paulo Ramalho, Vereador das Relações Internacionais da
Câmara Municipal da Maia, na cerimónia de encerramento do “Encontro
Mundial de Mulheres Portuguesas na Diáspora”
Exmo. Senhor Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Dr.
José Cesário;
Exma. Senhora Presidente da Direcção da Associação Mulher Migrante,
Dra. Rita Gomes;
Dra. Manuela Aguiar, em si, particular amiga, cumprimento toda a
comissão organizadora que preparou este “Encontro Mundial de Mulheres
Portuguesas na Diáspora”;

Um cumprimento especial para todas as pessoas que participaram neste encontro, designadamente para os palestrantes e moderadores que permitiram durante estes três dias, a construção de importantes reflexões, bem como a partilha de conhecimentos e experiências absolutamente fundamentais para a afirmação da língua portuguesa, da
nossa cultura, ao fim e ao cabo, da nossa identidade, da nossa maneira de ser e de estar no mundo, com particular enfoque, no contributo da mulher portuguesa;
Por último, permitam-me ainda, um cumprimento muito especial, para todas aquelas portuguesas e portugueses que nos visitaram do estrangeiro, onde habitualmente residem e trabalham, e que nos vieram aqui recordar que a grande Comunidade Portuguesa está muito para além dos dez milhões que habitam o território nacional.
Foi um prazer enorme ter-vos recebido a todos aqui na Maia, e espero, sinceramente, que se tenham sentido como na vossa própria casa. Estas portas estarão sempre abertas ao vosso dispor.

A Maia que é um território de muitos emigrantes. De muitos que ainda lá
estão, e outros que já regressaram. Aliás, a nossa Câmara Municipal presta particular relevo à sua política de Relações Internacionais, não só enquanto instrumento de promoção do nosso território, do seu potencial social e económico, mas também
enquanto instrumento de cooperação e promoção de desenvolvimento junto daqueles povos, que não sendo portugueses de nacionalidade, são e serão sempre nossos irmãos, nossos iguais, nessa grande Nação que é a Comunidade Lusófona, a Nação da Língua Portuguesa.

E sobre esta questão, permitam-me duas breves notas sobre a experiência
da Maia neste domínio:
-a primeira, relativa aos acordos de geminação; Os Protocolos de Geminação entre municípios nacionais e estrangeiros, podem ser muito mais que simples instrumentos de afirmação da amizade entre dois povos; Podem e devem ser, hoje, instrumentos de promoção do nosso território e da nossa cultura, e mesmo da internacionalização da nossa economia, se formos capazes de integrar de forma activa nas acções desses protocolos, as nossas comunidades locais de emigrantes; Os nossos emigrantes, minhas amigas e meus amigos, são cada vez mais, potenciais embaixadores do nosso país, muitos deles, já plenamente integrados, de forma activa, na própria vida política do país de acolhimento; Mas sempre portugueses, de alma e coração, disponíveis para servir os interesses do seu país de origem; Encontrei recentemente esta realidade em França, em Mantes-la-jolie, em Toronto e Sault-Sant-Marie no Canadá e Nelspruit, na
África do Sul;

-sobre a afirmação da Língua Portuguesa, é importante que, mesmo nestas alturas de crise, essa afirmação continue a ser considerada uma prioridade; E Senhor Secretário de Estado, pode ter a certeza que os Municípios, e a Maia é disso exemplo, estarão sempre disponíveis para dar o seu contributo, por mais modesto que seja; E esse contributo, na minha humilde opinião, será sempre mais eficaz, quando traduzido
em acções concretas e dirigidas para as pessoas; Nesta matéria, a Maia também tem feito algo; nesta altura temos cerca de trinta jovens de São Tomé e Príncipe a estudar em estabelecimentos de ensino da Maia, com bolsas de estudo pagas pelo orçamento do Município; O Estado, hoje, não pode fazer tudo; Os Municípios têm também que assumir a sua responsabilidade nesta matéria.
Para terminar, uma palavra para a Jaqueline Silva, cuja intervenção ouvi ontem com muita atenção. Jaqueline, você não é uma apátrida como se definiu ontem. Nem acho que seja uma luso-francesa. Se quer a minha opinião, você é simplesmente uma portuguesa do mundo, desta nova realidade que nos trouxe a Globalização.

Muito obrigado, e um abraço para todos.

Maia, 26 de Novembro de 2011











lho

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